segunda-feira, setembro 07, 2009

SHOLOKHOV, LADY GREGORY, HENRI MICHAUX, ARNOLD WESKER, LUCINHA GUERRA & LITERÓTICA: LETO


 
A arte do escritor e pintor belga Henri Michaux (1899-1984), que explorou o eu interior e o sofrimento humano através de sonhos, fantasias e experiências com drogas. Veja mais abaixo.

A ENTREGA DE LETO – Na madrugada alta a deusa do anoitecer aparecera de repente. Falou-me de si e de coisas que não compreendi. Vi-a modesta, recatada, inquieta, a dizer do que jamais entenderia. Ia de lado a cantos, ao meu redor, girando como se bailasse véus ao meu encanto. Achegou-se tímida com a ousadia das sonsas e tocou-me a pele, alisou-me o braço, o ombro, a face e fitou-me demoradamente. Senti sua ofegante emanação, suas pernas entre as minhas, joelho sobre o meu sexo e beijou-me ardentemente. Deslizou a perna sobre o meu pênis enrijecido com o seu toque e com uma das mãos afagou a glande seguindo-se por toda extensão da minha tesão. Puxou-me com firmeza e me levou esvoaçante para a ilha flutuante de Delos, no meio das Cíclades, o seu refúgio. Lá disse-me ser seu prisioneiro eterno. Levantou-me o véu e desnudou-se a exigir que eu expusesse a Piton, sem saber do que ela queria dizer com isso. Insistiu e como eu não a atendia, veio em minha direção, olhos apertados, face entre misteriosa e sedutora, nua e integra, apalpou-me o sexo e com fricção fez com que endurecesse e tornasse saliente sob as minhas vestes para demovê-las em seguida, até empunhar o meu prazer com determinação e fez-se gulosa e definitiva no meu gozo explosivo. Na languidez do meu êxtase ela tomou-me em seus braços para que jamais saísse daquela aconchegante emanação. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais abaixo e aqui.


DITOS & DESDITOS - A necessidade de fazer tomar consciência às pessoas de que podem mudar a sociedade não é incompatível com a necessidade de as tornar tolerantes para com as fraquezas humanas. Pensamento do dramaturgo britânico Arnold Wesker (1932-2016).

ALGUÉM FALOU: Na minha opinião, os verdadeiros pioneiros são os artistas que nas suas obras tornam manifesto um novo conteúdo, as características determinantes da vida no nosso tempo. Pensamento do escritor russo Michail Sholokhov (1905-1984).

DAS REFLEXÕES - O caminho para a maioria das pessoas é não acompanhar o coração. Mais de uma pobre alma teve de suportar o peso de dívidas, sem encontrar descanso ou paz após a morte. Foi entre os lavradores e escavadeiras de batata e velhos em casas de repouso e mendigos à minha porta que descobri o que estava além disso e mesmo além daquele poeta da minha infância na expressão de amor e dor, e dor de separação, que são a revelação da alma individual. Reflexão da dramaturga e folclorista irlandesa Isabella Augusta Gregory (1852-1932), mais conhecida como Lady Gregory.

LUGARES SOBRE UM PLANETA - Os semelhantes florescem / mínimo pássaro do tempo / Nós continuamos, indizíveis / cristais, tremores / O fabuloso desfilando / o extraordinário, comum / mas a penitência da incerteza permanece / Novas margens desmoronadas / esforços liliputianos / É preciso apressar-se / A História vai fechar-se. Poema do escritor e pintor francês Henri Michaux (1899-1984).



 Lucinha Guerra é cantora, atriz, instrumentista, diretora musical e produtora cultural.

Ela é uma multiartista recifense de formação erudita, estudando canto erudito na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, tendo sido integrante do coral “Madrigal Reflexus” desta universidade, atuando como solista em diversas apresentações.

Ela teve o início de sua formação musical estudando canto no curso de extensão da UFPE. Durante este período participou como solista do coral “Madrigal Reflexus”.

Iniciou sua Carreira artística quando estudava no colégio Nóbrega, participando do movimento cultural “OPA”, onde diversas modalidades artísticas eram trabalhadas em congressos regionais e nacionais que reuniam pessoas de todo o Brasil. Figuras como Nizan Guanaes, Aramis Trindade, entre outros artistas de expressão regional e nacional , fizeram parte do “OPA”.

Instrumentista, ela toca sanfona, violão, pandeiro, entre outros.

Ela participou da criação da Trupe Romançal de Teatro, do idealizador Ariano Suassuna, realizando vários espetáculos.

Destacou-se como atriz e cantora no musical “Mangaba com Catuaba” de Antônio Guinho, ao lado de Aramis Trindade e Walmir Chagas, com direção de Romero Andrade.

Participou como atriz e cantora dos 16 episódios do programa de “Rádio teatro filmado” “Viva Pernambuco”, Exibidos pela TVU e dirigidos por Romero de A. Lima, com textos de Bráulio Tavares e trilha sonora de Antônio Madureira.

No cinema, participou como cantora lírica e atriz no longa metragem “Retratos falados de Castro Alves”, de Sílvio Tendler. Participou também do curta metragem “Epiderme” ao lado do ator Luís Carlos Vasconcelos, com argumento de Cláudio Assis e direção de fotografia do carioca Roberto Buzzine (ex fotógrafo da playboy e de diversos curtas e longas metragens) e do vídeo “Sanfoneira” Com roteiro e direção de Romero Andrade.

A artista revela que a influência sambista vem de grandes mestres como Clara Nunes, Cartola e Ataulfo Alves. A personalidade vibrante da cantora só abre espaço para reclamações quando o assunto é o mercado musical do Recife.

Desde 2000 tem uma ativa participação no cenário musical do Estado de Pernambuco, fazendo shows nas principais produções culturais.

Ela lançou seu 1° cd solo, “Sinhá Pureza e a Moreninha que o Irerê cantou” em 2002.

Em 2007, ela lançou o cd “O Samba de Mariazinha”, com composições inéditas do pernambucano Romero Andrade, algumas em parceria com Lucinha Guerra, como a faixa "Ô Maricota", um maxixe.

Em setembro de 2008, realizou a primeira edição do projeto "Coreto em Samba e Choro", idealizado e produzido por ela, com o apoio da prefeitura da Cidade de Olinda. O projeto que propõe trazer de volta música aos coretos da cidade teve sua estréia no coreto da Praça da Preguiça/Olinda. O evento piloto, aconteceu em Setembro de 2008 e contou com a participação de vários músicos e artistas.

A segunda edição do projeto "Coreto em Samba e Choro", aconteceu em Dezembro de 2009. Lucinha Guerra cantou e recebeu seus convidados. Participaram os cantores Geraldo Maia, Dalva Torres, Rui Ribeiro, Dona Selma do Samba, Cláudia beija, Kelly Rosa, Karynna Spinelli e Naara, com direção musical de Alex Sobreira e a direção artística de Romero Andrade.

Em 2009 Lucinha estreou dois shows. O Baião de Dois, uma releitura da obra do Rei do Rítmo, Jackson do Pandeiro e do Rei do Baião, Luiz Gonzaga e estreou também com muito sucesso, um show com clássicos da canção francesa, intitulado "Chansons D'amour", com direção musical de Ricardo Freitas e a direção artística de Romero Andrade. Ela está também na Trama.


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