domingo, julho 29, 2012

MAN'YŌSHŪ, DINO BUZZATI, COLIN MCGINN & LITERÓTICA

DESPREVENIDA DO GOLPE DO AMOR - Desprevenida. Assim, desavisada, sem vigilância ou espantalho, descuidada, cantarolando seu solitário afazer. Imperceptível eu conferia todos os seus gestos indefesos remexendo concentrada no seu labor. Assim, por instantes logos e sem alarde eu fui silentemente acompanhando cada detalhe dos seus movimentos, ao mesmo tempo imaginava sua defesa pegando borboleta, seus flancos desguarnecidos de qualquer resistência, sua expressão desligada do mundo. Eu, senhor absoluto, dos pés à cabeça, pronto para invadir seu parque de diversão e me esbaldar faturando alto, quebrando recorde, furtivo, ladinho, suingue de camisa 10 fazendo estrago na sua arrumação e polidez, candidato ao título de maior craque do seu coração, domando seus movimentos, desejos, beijos, abraços, intenções, verdadeiramente encurralada pela minha vil possessão. Não é diferente e submissa entrega o reino dos céus de mão beijada para a minha completa posse misturando lábios, gozo, braços e pernas, até nos perder de nós mesmos e nos encontrarmos um no outro realizado. © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui, aquiaqui.

 


DITOS & DESDITOSA mente talvez seja simplesmente pequena demais para compreender a mente. Pensamento do filósofo britânico Colin McGinn, autor da obra Como se faz um Filósofo (Bizâncio, 2007), na qual expressa que: Mesmo os nossos conceitos mais básicos não são claros para nós; usamo-los sem grandes problemas, mas não temos qualquer compreensão articulada do que envolvem. É aqui que a filosofia entra. E isto mostra que é um erro pensar que todas as questões genuínas são científicas ou empíricas. Na verdade, a própria ciência levanta problemas filosóficos. Também é autor da obra A construção de um filósofo (Record, 2004).

 

ALGUÉM FALOU: Aprender a pensar não significa aprender pensamentos ensinados pelo professor. Aprende-se a filosofar pelo exercício e pelo uso que se faz para si mesmo de sua própria razão. O papel da reflexão ou da razão autônoma não está em treinar a memória e nem a erudição. Expressão do filósofo e professor Geraldo Balduino Horn.

 

AOS POETASO ARTISTA, IMAGEM DE DEUS CRIADOR - Ninguém melhor do que vós, artistas, construtores geniais de beleza, pode intuir algo daquele pathos com que Deus, na aurora da criação, contemplou a obra das suas mãos. Infinitas vezes se espelhou um relance daquele sentimento no olhar com que vós — como, aliás, os artistas de todos os tempos —, maravilhados com o arcano poder dos sons e das palavras, das cores e das formas, vos pusestes a admirar a obra nascida do vosso génio artístico, quase sentindo o eco daquele mistério da criação a que Deus, único criador de todas as coisas, de algum modo vos quis associar. Pareceu-me, por isso, que não havia palavras mais apropriadas do que as do livro do Génesis para começar esta minha Carta para vós, a quem me sinto ligado por experiências dos meus tempos passados e que marcaram indelevelmente a minha vida. Ao escrever-vos, desejo dar continuidade àquele fecundo diálogo da Igreja com os artistas que, em dois mil anos de história, nunca se interrompeu e se prevê ainda rico de futuro no limiar do terceiro milénio. Na realidade, não se trata de um diálogo ditado apenas por circunstâncias históricas ou motivos utilitários, mas radicado na própria essência tanto da experiência religiosa como da criação artística. A página inicial da Bíblia apresenta-nos Deus quase como o modelo exemplar de toda a pessoa que produz uma obra: no artífice, reflete-se a sua imagem de Criador. Esta relação é claramente evidenciada na língua polaca, com a semelhança lexical das palavras stwórca (criador) e twórca (artífice). Qual é a diferença entre « criador » e « artífice »? Quem cria dá o próprio ser, tira algo do nada — ex nihilo sui et subiecti, como se costuma dizer em latim — e isto, em sentido estrito, é um modo de proceder exclusivo do Omnipotente. O artífice, ao contrário, utiliza algo já existente, a que dá forma e significado. Este modo de agir é peculiar do homem enquanto imagem de Deus. Com efeito, depois de ter afirmado que Deus criou o homem e a mulher « à sua imagem » (cf. Gn 1,27), a Bíblia acrescenta que Ele confiou-lhes a tarefa de dominarem a terra (cf. Gn 1,28). Foi no último dia da criação (cf. Gn 1,28-31). Nos dias anteriores, como que marcando o ritmo da evolução cósmica, Javé tinha criado o universo. No final, criou o homem, o fruto mais nobre do seu projeto, a quem submeteu o mundo visível como um campo imenso onde exprimir a sua capacidade inventiva. Por conseguinte, Deus chamou o homem à existência, dando-lhe a tarefa de ser artífice. Na « criação artística », mais do que em qualquer outra atividade, o homem revela-se como « imagem de Deus », e realiza aquela tarefa, em primeiro lugar plasmando a « matéria » estupenda da sua humanidade e depois exercendo um domínio criativo sobre o universo que o circunda. Com amorosa condescendência, o Artista divino transmite uma centelha da sua sabedoria transcendente ao artista humano, chamando-o a partilhar do seu poder criador. Obviamente é uma participação, que deixa intacta a infinita distância entre o Criador e a criatura, como sublinhava o Cardeal Nicolau Cusano: “A arte criativa, que a alma tem a sorte de albergar, não se identifica com aquela arte por essência que é própria de Deus, mas constitui apenas comunicação e participação dela”. Por isso, quanto mais consciente está o artista do « dom » que possui, tanto mais se sente impelido a olhar para si mesmo e para a criação inteira com olhos capazes de contemplar e agradecer, elevando a Deus o seu hino de louvor. Só assim é que ele pode compreender-se profundamente a si mesmo e à sua vocação e missão. A VOCAÇÃO ESPECIAL DO ARTISTA - Nem todos são chamados a ser artistas, no sentido específico do termo. Mas, segundo a expressão do Génesis, todo o homem recebeu a tarefa de ser artífice da própria vida: de certa forma, deve fazer dela uma obra de arte, uma obra-prima. É importante notar a distinção entre estas duas vertentes da atividade humana, mas também a sua conexão. A distinção é evidente. De facto, uma coisa é a predisposição pela qual o ser humano é autor dos próprios actos e responsável do seu valor moral, e outra a predisposição pela qual é artista, isto é, sabe agir segundo as exigências da arte, respeitando fielmente as suas regras específicas. Assim, o artista é capaz de produzir objetos, mas isso de per si ainda não indica nada sobre as suas disposições morais. Neste caso, não se trata de plasmar-se a si mesmo, de formar a própria personalidade, mas apenas de fazer frutificar capacidades operativas, dando forma estética às ideias concebidas pela mente. Mas, se a distinção é fundamental, importante é igualmente a conexão entre as duas predisposições: a moral e a artística. Ambas se condicionam de forma recíproca e profunda. De facto, o artista, quando modela uma obra, exprime-se de tal modo a si mesmo que o resultado constitui um reflexo singular do próprio ser, daquilo que ele é e de como o é. Isto aparece confirmado inúmeras vezes na história da humanidade. De facto, quando o artista plasma uma obra-prima, não dá vida apenas à sua obra, mas, por meio dela, de certo modo manifesta também a própria personalidade. Na arte, encontra uma dimensão nova e um canal estupendo de expressão para o seu crescimento espiritual. Através das obras realizadas, o artista fala e comunica com os outros. Por isso, a História da Arte não é apenas uma história de obras, mas também de homens. As obras de arte falam dos seus autores, dão a conhecer o seu íntimo e revelam o contributo original que eles oferecem à história da cultura. A VOCAÇÃO ARTÍSTICA AO SERVIÇO DA BELEZA - Um conhecido poeta polaco, Cyprian Norwid, escreveu: “A beleza é para dar entusiasmo ao trabalho, o trabalho para ressurgir”. O tema da beleza é qualificante, ao falar de arte. Esse tema apareceu já, quando sublinhei o olhar de complacência que Deus lançou sobre a criação. Ao pôr em relevo que tudo o que tinha criado era bom, Deus viu também que era belo. A confrontação entre o bom e o belo gera sugestivas reflexões. Em certo sentido, a beleza é a expressão visível do bem, do mesmo modo que o bem é a condição metafísica da beleza. Justamente o entenderam os Gregos, quando, fundindo os dois conceitos, cunharam uma palavra que abraça a ambos: « kalokagathía », ou seja, « beleza-bondade ». A este respeito, escreve Platão: “A força do Bem refugiou-se na natureza do Belo”. Vivendo e agindo é que o homem estabelece a sua relação com o ser, a verdade e o bem. O artista vive numa relação peculiar com a beleza. Pode-se dizer, com profunda verdade, que a beleza é a vocação a que o Criador o chamou com o dom do « talento artístico ». E também este é, certamente, um talento que, na linha da parábola evangélica dos talentos (cf. Mt 25,14-30), se deve pôr a render. Tocamos aqui um ponto essencial. Quem tiver notado em si mesmo esta espécie de centelha divina que é a vocação artística — de poeta, escritor, pintor, escultor, arquiteto, músico, ator... —, adverte ao mesmo tempo a obrigação de não desperdiçar este talento, mas de o desenvolver para colocá-lo ao serviço do próximo e de toda a humanidade. O ARTISTA E O BEM COMUM - De fato, a sociedade tem necessidade de artistas, da mesma forma que precisa de cientistas, técnicos, trabalhadores, especialistas, testemunhas da fé, professores, pais e mães, que garantam o crescimento da pessoa e o progresso da comunidade, através daquela forma sublime de arte que é a « arte de educar ». No vasto panorama cultural de cada nação, os artistas têm o seu lugar específico. Precisamente enquanto obedecem ao seu génio artístico na realização de obras verdadeiramente válidas e belas, não só enriquecem o património cultural da nação e da humanidade inteira, mas prestam também um serviço social qualificado ao bem comum. A vocação diferente de cada artista, ao mesmo tempo que determina o âmbito do seu serviço, indica também as tarefas que deve assumir, o trabalho duro a que tem de sujeitar-se, a responsabilidade que deve enfrentar. Um artista, consciente de tudo isto, sabe também que deve actuar sem deixar-se dominar pela busca duma glória efémera ou pela ânsia de uma popularidade fácil, e menos ainda pelo cálculo do possível ganho pessoal. Há, portanto, uma ética ou melhor uma « espiritualidade » do serviço artístico, que a seu modo contribui para a vida e o renascimento do povo. A isto mesmo parece querer aludir Cyprian Norwid, quando afirma: « A beleza é para dar entusiasmo ao trabalho, o trabalho para ressurgir ». A ARTE FACE AO MISTÉRIO DO VERBO ENCARNADO - A Lei do Antigo Testamento contém uma proibição explícita de representar Deus invisível e inexprimível através duma « estátua esculpida ou fundida » (Dt 27,15), porque Ele transcende qualquer representação material: « Eu sou Aquele que sou » (Ex 3,14). No mistério da Encarnação, porém, o Filho de Deus tornou-Se visível em carne e osso: « Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher » (Gl 4,4). Deus fez-Se homem em Jesus Cristo, que Se tornou assim « o centro de referência para se poder compreender o enigma da existência humana, do mundo criado, e mesmo de Deus ». Esta manifestação fundamental do « Deus-Mistério » apresenta-se como estímulo e desafio para os cristãos, inclusive no plano da criação artística. E gerou-se um florescimento de beleza, cuja linfa proveio precisamente daqui, do mistério da Encarnação. De facto, quando Se fez homem, o Filho de Deus introduziu na história da humanidade toda a riqueza evangélica da verdade e do bem e, através dela, pôs a descoberto também uma nova dimensão da beleza: a mensagem evangélica está completamente cheia dela. A Sagrada Escritura tornou-se, assim, uma espécie de « dicionário imenso » (P. Claudel) e de « atlas iconográfico » (M. Chagall), onde foram beber a cultura e a arte cristã. O próprio Antigo Testamento, interpretado à luz do Novo, revelou mananciais inexauríveis de inspiração. Desde as narrações da criação, do pecado, do dilúvio, do ciclo dos Patriarcas, dos acontecimentos do êxodo, passando por tantos outros episódios e personagens da História da Salvação, o texto bíblico atiçou a imaginação de pintores, poetas, músicos, autores de teatro e de cinema. Uma figura como a de Job, só para dar um exemplo, com a problemática pungente e sempre atual da dor, continua a suscitar conjuntamente interesse filosófico, literário e artístico. E que dizer então do Novo Testamento? Desde o Nascimento ao Gólgota, da Transfiguração à Ressurreição, dos milagres aos ensinamentos de Cristo, até chegar aos acontecimentos narrados nos Atos dos Apóstolos ou previstos no Apocalipse em chave escatológica, inúmeras vezes a palavra bíblica se fez imagem, música, poesia, evocando com a linguagem da arte o mistério do « Verbo feito carne ».Tudo isto constitui, na história da cultura, um amplo capítulo de fé e de beleza. Dele tiraram proveito sobretudo os crentes para a sua experiência de oração e de vida. Para muitos deles, em tempos de escassa alfabetização, as expressões figurativas da Bíblia constituíram mesmo um meio concreto de catequização. Mas para todos, crentes ou não, as realizações artísticas inspiradas na Sagrada Escritura permanecem um reflexo do mistério insondável que abraça e habita o mundo. [...]. Trecho da carta escrita pelo poeta e ativista político polonês Karol Józef Wojtyła (1920-2005), mais conhecida entre os cristãos como Carta do papa João Paulo II aos artistas – 1999 - A todos aqueles que apaixonadamente  procuram novas « epifanias » da beleza para oferecê-las ao mundo como criação artística. Também da sua lavra o poema Pensando Pátria: A liberdade – uma continua conquista./ Não pode ser apenas uma posse! / Vem como um dom, mas conserva-se por meio da luta. / Dom e luta estão ambos inscritos em cartas secretas e todavia claras. / A liberdade, tu a pagas com todo o teu ser – por isso chama-se liberdade / Aquela que, enquanto a pagas, permite possuir-te sempre de novo. / Por este preço, entramos na história, tocamos as suas épocas. / Por onde passa a divisória entre gerações / que não pagaram o suficiente e gerações que pagaram demasiado? / Nós, de que lado estamos?

 

A VIOLÊNCIA – [...] A violência prolifera no caldo de cultura da ignorância e se alastra pelo exemplo e pela imitação. Cada um de nós – não os outros, não os violentos do outro lado da rua – tem em si próprio a violência que abomina nos demais e que deseja remover do mundo pela repressão ou pelo discurso indignado. [...]. Trecho extraído da obra A arte de desaprender (Antares, 1981), do escritor, jornalista e tradutor Luiz Carlos Lisboa.

 

MEMÓRIA DO CREPÚSCULO – [...] Não é preciso muita sofisticação teórica para ver que toda representação - seja em linguagem, narrativa, imagem, ou som gravado - é baseada na memória. Re-(a)presentação sempre vem depois, ainda que algumas mídias tentem nos dar a ilusão de presença pura. Mas ao invés de nos levar a alguma origem autêntica ou nos dar um acesso verificável ao real, a memória, mesmo e especialmente em sua extemporaneidade, é em si baseada na representação. O passado não está simplesmente na memória, mas deve ser articulado para se tornar memória. Ao invés de lamentá-lo ou ignorá-lo, esta divisão deveria ser entendida como um forte estimulante para a criatividade cultural e artística. [...]. Trecho extraído da obra Twilight Memories - Marking Time in a culture of Amnesia (Routledge, 1995), do professor e crítico de arte Andreas Huyssen. Veja mais aqui.

 

NAQUELE MOMENTO – [...] É paradisíaca a escadaria de onde se assiste ao triunfo do Eterno. [...] As páginas da vida, quero dizer, as horas, os dias astronômicos e os meses, sem necessidade de estúpidas metáforas, se sucedem com grande rapidez [...] As crianças têm a infinita vantagem de terem sido postas no mundo por vocês, vocês têm o crédito, enquanto os velhos carregam o erro imperdoável de terem consumido a vida por vocês, para vocês tudo, trabalho, sacrifícios, amor, na melancólica ilusão de que um dia vocês lhes restituiriam um pouco daquele bem. Pior ainda: carregam o erro de não lembrar mais a infinita conta que lhes poderiam apresentar: e aqueles olhares humildes, cansados e submissos os cortam mais do que um remorso. [...]. Trechos extraídos da obra Naquele exato momento (Nova Fronteira, 2004), de Dino Buzzati, Veja mais aqui.

 

MAN'YŌSHŪ - MYS I: 8 - DE NIGITATSU / Nós velejaríamos, e Aguardávamos / a lua, mas / Com as marés contra nós / Agora devemos ir remando! MYS I: 9 - Acalmou -se / as ondas barulhentas na baía; / Meu querido / Ficou, sem dúvida, / Ao pé do carvalho sagrado! MYS I: 10 - Pela vida do meu Senhor / E pela minha também, governamos as Colinas / de Iwashiro: / as raízes das ervas / Vamos tecer juntos. MYS I: 15 - Acima da vasta extensão do mar / Flâmulas de nuvem / São iluminadas pelo sol poente; / Oh, que a lua esta noite / Brilhe tanto! MYS I: 16 - Enterrados pelo inverno, / Quando a primavera chega, / Os pássaros silenciosos / explodem em canto; / As / Flores desabrocham, mas / As montanhas são tão exuberantes, / Não se pode fazer o caminho; / A grama é tão espessa, / Uma mão estendida se perde; / Em uma montanha de outono, / Vê-se as folhas das árvores: / As folhas amarelas, / Para levar como lembrança; / Verdes / Para deixar para trás com tristeza, / Embora eu odeie fazê-lo: / São as montanhas do outono para mim!

Poemas extraídos do Man'yōshū - 1000 Poems from the Manyoshu: The Complete Nippon Gakujutsu Shinkokai (Dover, 2005), a mais antiga coleção da poesia japonesa, compilada em torno de 759 d.C., durante o período Nara, com seções preservadas na biblioteca da Universidade Colúmbia, tendo em vista que a antologia é uma das mais reverenciadas dentre as compilações poéticas japonesas.

 

PROGRAMA DOMINGO ROMÂNTICO – O programa Domingo Romântico que vai ao ar todos os domingos, a partir das 10hs (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação deste domingo aqui. A edição deste 29/07 do programa Domingo Romântico, uma produção da radialista e poeta Meimei Correa e apresentado por Luiz Alberto Machado, além de comemorar 2 mil membros parceiros no Grupo do Facebook, está com uma programação especial pra você, confira as atrações: John Cage, Roberto DaMatta, Arrigo Barnabé, Robert Schuman, Ney Latorraca, Vivaldi, Stanley Jordan, Elis Regina, Franz Liszt, Benvindo Sequeira, Marcel Duchamp, Rolling Stones, Tchaikovsky, Castro Alves, Bach, Milton Nascimento, Djavan, Chico Buarque, Mario Quintana, Luis da Câmara Cascudo, Nelson Sargento, Antonio Carlos Mussum & Os Trapalhões, Anísio Silva, Guilherme Arantes, Rita Lee, Fatima Guedes, Osmar Santos & Seleção Brasileira de Futebol, Sergio Sampaio, Los Hermanos, Elisa Lucinda, Cama de Gato, Isaurinha Garcia, Ana Carolina, Maria Rita, Adriana Calcanhotto, Emilio Santiago, Leila Pinheiro, Daniela Mercury, Pedro Mariano, Vanusa, Patricia Marx, Mazinho, Marinho San & Sandro Livach, Marco Leal, Ed Wilson & Roupa Nova, Paulo Sérgio, Paul Anka, Fabio Henrique & muito mais. Veja mais aqui.


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