quinta-feira, março 07, 2013

SARAH FLOWER ADAMS, GRANT ALLEN, VERMEER, MIRRA ALFASSA, NILDA MARIA & BUDISMO


A MOÇA DO BRINCO DE PÉROLA – Dois colecionadores foram para um leilão de obra de artes e combinaram que um não cobriria o lance do outro quando algum deles manifestasse interesse por uma obra. Assim foi e ao suspeitar que se tratava de suposta obra de um autor há muito esquecido, um deles arrematou e prometeu ao outro doar para o Museu Mauritshuis, de Haia, quando morresse. Assim se procedeu e não fosse o Marcel Proust descobri-la e dedicar páginas sublinhando a beleza dela e de outras obras do pintor em seu clássico Em busca do tempo perdido (1927), talvez nem tivéssemos mais notícia. A partir disso é que se passou a trazer à tona a obra daquele que passou por mais de 200 anos em profundo esquecimento: a do pintor do Realismo clássico holandês Johannes Vermeer (1632-1675), autor entre outras poucas obras de A Alcoviteira (1656); Vista de Delft (1660); Moça com Brinco de Pérola (1665); O Astrônomo (1668); O Geógrafo (1669). Mas a obra em referência é a famosíssima Meisje met de parel (Moça com brinco de pérola), pintado pelo artista no ano de 1665, alcunhada de Mona Lisa do Norte ou a Mona Lisa holandesa, apresentando a protagonista como uma jovem com ar sereno, doce, angelical, um olhar casto e os lábios entreabertos, voltada para o para o espectador e parcialmente de lado, como se algo a convocasse. Nascido em Delft, na Holanda, em 1632, cidade conhecida pela fabricação de um tipo especial de cerâmica esmaltada, ele além de pintor atuava como comerciante vendendo pinturas de outros artistas da cidade. Porém, suas atividades entraram em decadência com os desdobramentos da guerra entre a Holanda e a França, ocasião em que uma grave crise econômica tomou conta do cenário. Com a sua morte em extrema pobreza, ele caiu em profundo esquecimento. Ao ser descoberta a famosa obra 200 anos depois, ela foi transformada em um livro com a história contada pela escritora britânica Tracy Chevalier, cujo título era Girl with a Pearl Earring (Plume, 2001). Como pouco se sabe até hoje acerca do pintor e da personagem da pintura, a escritora reuniu informações a respeito e criou este romance histórico, contando a respeito de uma jovem de 17 anos, Griet – nome este que significa grão de areia, coragem e firmeza -, que se vê obrigada a trabalhar para ajudar no sustento da pobre família. Ela torna-se então serviçal na casa do pintor e, por conta disso, chama atenção do filho do açougueiro que começa por cortejá-la, desenvolvendo-se, com isso, um triângulo amoroso. A sua história foi adaptada para o cinema em 2003, num longa-metragem dirigido pelo cineasta Peter Webber, num roteiro adaptado por Olivia Hetreed, estrelado pela atriz Scarlett Johansson. Ironia da vida, mais um exemplo da certidão de que só depois da morte é que autor ganha reputação e alcança sua celebridade. Justiça seja feita!

 


DITOS & DESDITOS - Cada idade tem sua felicidade e problemas. Eu tenho apenas uma ruga e estou sentada sobre ela. Eu tenho uma natureza bastante masculina. Eu não tenho medo de nada. Tive prazer quando pude... agi com clareza e moralidade e sem remorsos. Eu sou muito sortuda. Eu tinha muita força de vontade! Uma baita força de vontade, entendeu? E foi muito útil para mim. Tive que esperar 110 anos para ficar famosa… Pretendo aproveitar o máximo possível. Espero a morte… e os jornalistas... Depoimento da supercentenária francesa Jeanne Louise Calment (1875-1997).

 

ALGUÉM FALOU - A primeira necessidade é a descoberta interior para saber o que se é verdadeiramente atrás das aparências sociais, morais, culturais, raciais, hereditárias. No centro há um ser livre, vasto, conhecedor, que se oferece à nossa descoberta e que deve tornar-se o centro agente de nosso ser, de nossa vida... A maior parte de vocês vive na superfície de seu ser, expostos ao contato das influências externas. Vocês vivem, por assim dizer, quase que projetados para fora de seus corpos, e quando encontram um ser desagradável, projetado como vocês fora do corpo, vocês ficam perturbados. Toda a dificuldade provém do fato de que seu ser não possui o hábito de recolher-se. Vocês devem sempre recuar um passo para o interior de si mesmos. Aprendam a mergulhar profundamente no interior. Recolham-se e estarão em segurança. Não se abandonem às forças superficiais que se movem no mundo externo. Mesmo que estejam apressados para fazer alguma coisa, recolham-se por um instante e descobrirão, para a sua própria surpresa, que farão muito mais rápido e melhor o trabalho que tiverem que realizar. Se alguém encolerizar-se contra vocês, não se deixem tomar por suas vibrações, mas, simplesmente, interiorizem-se, e a raiva da pessoa, não encontrando em vocês nenhum suporte ou resposta, desaparecerá. Permaneçam sempre em paz, resistam a toda tentação de perder esta paz. Não decidam nada sem recolher-se ao interior, jamais digam uma palavra sem recolher-se, jamais se lancem à ação sem recolher-se... Ponham em prática essa paz interior, ao menos tentem um pouco e continuem a se exercitar até que isso se torne um hábito em vocês... Pensamento da artista, musicista e iogue francesa Mirra Alfassa (1878-1973), que formulou os princípios de uma educação integral, vivenciando e descrevendo processos que levem a uma consciência celular para supramentalização integral do ser.

 

IDILIO - [...] Aqui na Inglaterra, nosso bacurau é apenas um migrante de verão, um visitante dos pântanos enquanto os insetos abundam; e nós o escutamos ansiosamente no clima quente de maio. Ele vem até nós da África do Sul, onde passa o inverno entre os zulus, ou melhor, escapa totalmente do frio do inverno no hemisfério oposto. Pois ele deve ter insetos, insetos voadores nas asas, e muitos deles. Damos as boas-vindas ao seu primeiro barulho entre os pinheiros e samambaias como um sinal do verão; pois ele é um pássaro prudente e raramente comete erros, conhecendo bem as marcas do tempo [...] Poucas aves britânicas, de fato, mostram maior e mais próxima adaptação a condições especiais do que nossos sonhadores night-jars, essenciais vendedores de insetos do crepúsculo em planaltos abertos e sem árvores. Seus olhos grandes e misteriosos, suas bocas escancaradas, sua franja esticada de cerdas, sua delicada plumagem de coruja, seu vôo rápido e silencioso, seus movimentos ágeis, seu grito misterioso, sua curiosa natureza apaixonada - tudo os marca como maravilhosamente variantes noturnas modificadas no tipo geral dos andorinhões e trogons. [...] O ano costumava começar em março. Isso era simples e natural - deixá-lo começar seu curso com o primeiro sopro mais quente do retorno da primavera. Começa agora em janeiro – o que não tem nada que recomende. Não tenho certeza se a Natureza não nos mostra que realmente começa no dia primeiro de outubro. "Outubro!" você chora, “quando tudo está mudando e morrendo! quando as árvores perdem suas folhas, quando as trepadeiras ficam vermelhas, quando os cantores de verão abandonam nossas florestas, quando as flores escasseiam no campo ou na sebe! Que promessa então da primavera? Que sinais alegres de um começo?” Mesmo assim, as coisas parecem de relance superficial. O outono, você pensaria, é a estação da decadência, da morte, da dissolução, o fim de todas as coisas, sem esperança ou símbolo de rejuvenescimento. No entanto, olhe um pouco mais de perto enquanto caminha pelas alamedas, entre as samambaias douradas, mais gloriosas à medida que desaparecem, e logo verá que o ciclo da vida do ano começa muito mais verdadeiramente em outubro do que em qualquer outra data na mudança de doze meses. você pode corrigi-lo facilmente. [...]. Trechos extraídos da obra Moorland Idylls (Chatto & Windus, 1896), do escritor canadense Grant Allen (1848-1899).

 

DOIS POEMAS - I - Embora como o andarilho, \ O sol se pôs, \ A escuridão está sobre mim, \ Meu descanso é uma pedra; \ No entanto, em meus sonhos eu estaria mais perto, meu Deus, de Ti. II - Ele envia o sol, ele envia a chuva, \ - Ambos são necessários para a flor; \ E alegrias e lágrimas são enviadas \ Para dar à alma alimento adequado. \ Como vem a mim ou nuvem ou sol, \ Pai! seja feita a tua vontade, não a minha. Poemas da escritora inglesa Sarah Flower Adams (1805-1848), autora da obra Vivia Perpetua, um poema alegórico dramático que retrata uma jovem esposa que se recusa a se submeter ao controle masculino e renunciar às suas crenças cristãs, sendo, por isso, é condenada à morte, uma denúncia sobre um conflito religioso, defendendo o livre pensamento, a autonomia espiritual e intelectual feminina.

 

A PRISÃO DE CHANTAL DO BALCÃO DE GENET – A atriz Nilda Maria Toniolo Quadro de Barros foi presa durante uma apresentação da peça teatral o Balcão, do controverso escritor e dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986), na temporada brasileira de 1969, encenada pelo diretor Victor Garcia. A peça estreou em dezembro de 1969 e ficou em cartaz até 16 de agosto de 1971. Porém, em 5 de maio de 1970, a atriz Nilda Maria, que interpretava a personagem Chantal, desapareceu. No segundo ato da peça foi anunciado que a revolucionária Chantal havia sido presa e incomunicável, e que sua cena seria suspensa do espetáculo até a sua libertação. O autor da peça ao chegar ao Brasil procurou influir na liberação da atriz. Gaucha de Santa Maria e nascida em 1935, a atriz começou sua carreira artística como programadora musical da Rádio Santamariense, no Rio Grande do Sul. A partir de 1954, ela passou a integrar um grupo de teatro amador em Porto Alegre, se mudando posteriormente para São Paulo, onde passa a atuar no Teatro Brasileiro de Comedia (TBC), no Teatro de Arena e no Oficina. Com Ruth Escobar criou o Teatro Popular Nacional que se apresentava em praças públicas. Ao participar da audaciosa montagem de “O Balcão”, em maio de 1970, ela foi presa e passou seis meses no Departamento da Ordem Política Social (DOPS). No cinema ela atuou no filme Grande Sertão:Veredas, de Geraldo Santos Pereira e na Televisão participou da novela “Vila do Arco”, em 1975, escrita por Sérgio Jockyman, com direção de Luiz Gallon, baseada na inspiradora obra de Machado de Assis. Hoje aposentada de sua trajetória que durou de 1962-2010, participando de trabalhos como Quarto de Despejo (1961), Os últimos (1968), Uma violinista no telhado (1971;72), Como somos (1972), todas no teatro, além de Onde a cruz está marcada (1975), Vila do Arco (1975), The Star (1979) e Eu e as coisas (1981), na televisão. Veja mais aqui.

 



BUDISMO  - O budismo surge no norte da Índia onde nasceu o Jainismo. O fundador do budismo é Gautama ou Siddhárta, que será em seguida denominado Câkya-Muni, ou seja, o sábio do Çâkyas e, posteriormente, Buda, o iluminado. Ele nasceu pelo ano 560ª.C., perto de Kapilavatsu, capitado do estado. Foi criado pela irmã da sua mãe, passando a mocidade entre as mais requintadas voluptuosidades. Aos 20 anos Gautama casou com uma ou provavelmente três mulheres e teve um filho que o seguiria mais tarde na via da renuncia ao mundo. Apesar da vida voluptuosa de que era rodeado, aos 30 anos o futuro Buda experimentou um desgosto profundo do mundo e da vida. Tinha 36 anos quando compreendeu que: o sofrimento é essencial à vida, que se resolve na doença, na velhice, na morte. Desde então Gautama se tornou Buda, o iluminado, superior aos ascetas e aos próprios deuses, porque tivera a intuição da via para libertar-se do curso tormentoso da existência, da cadeia trágica do nascimento e da morte, do sofrimento e da vida. Descoberta a verdade libertadora, Buda ficou em duvida se devia ou não revelá-la ao mundo, mas resolveu manifestar aos homens a via da salvação, isto é, a libertação definitiva desta vida.
A DOUTRINA BUDISTA – Para o budismo nega a realidade substancial do eu e do não-eu, dissolvendo ambos em elementos fenomênicos, embora mutuamente conexos. Assim, o individuo humano não tem realidade estável nem como espírito, nem como corpo, os quais são complexos mutáveis de elementos fenomênicos. Não é real o ser, mas o ato. Este determina aquela agregação de elementos fenomênicos, que é a personalidade empírica, pelo desejo e pela vontade de viver. Essa vontade de viver por sua vez, procede da inconsciente ignorância da vaidade do mundo e da vida. É loucura, portanto, apegar-se à vida e é sabedoria libertar-se dela. Para o budismo a libertação depende radicalmente do conhecimento, da ciência. É, por conseguinte, uma doutrina intelectualista, pela importância fundamental que atribui ao conhecimento na solução do problema da vida. É ao mesmo tempo agnóstico, porque não indaga a respeito do absoluto e nada sabe sobre ele, interessando-se unicamente pela libertação deste mundo efêmero e pela dissolução da vida empírica. Como é antimetafísico, é antiascetico, porquanto julga estéril a penitencia corporal. O desapego do mundo e a mortificação da vontade de viver, de harmonia com todo o pensamento clássico indiano, nega e condena a ação no mundo geradora do mal e do sofrimento.
Buda sintetiza a sua complexa doutrina nas quatro famosas santas verdades da predica de Benares: a vida é sofrimento – a causa do sofrimento é o desejo – é mister suprimir o desejo para libertar-se do sofrimento – para suprimir o desejo para libertar-se do sofrimento – para suprimir o desejo é preciso praticar oito fundamentais mandamentos éticos.
O budismo originário era empírico e agnóstico, consistindo o escopo da vida na consecução da libertação pessoal nirvânica, e essa praxe excluía de propósito toda metafica verdadeira e própria.
Após a morte de Gautama, seus ensinamentos foram codificados pelos discípulos que os conservaram, a principio por tradição oral e mais tarde por escrito. Cerca de 100 anos depois, uma série de divergências começou a dividir a comunidade.
O fim do budismo indiano está ligado à invasão islâmica da Índia a partir do séc. XIII, que destruiu os grandes mosteiros e universidades e conseguiu extirpar o budismo do solo indiano.
Em seus 2 mil e 500 anos de história, o budismo deu origem a grande número de escolas e correntes, apresentando complexas variações doutrinárias. Encontram-se no budismo elementos doutrinários pan-indianos ao lado de outros especificamente budistas
Há que se considerar que o idealismo budista suscitará depois do século V uma escola de lógicos ilustres, cujos maiores expoentes serão Dignâga e Dharmakitri. Mais adiante o budismo se confronta com o induísmo e com o bramanismo, acabando de ser suplantado pelo segundo depois do século XII.
O budismo proporcionou ao pensamento indiano uma grande contribuição critica.
A literatura canônica do budismo compreende três grandes coleções: o cânon páli, conservado pelos budistas do sudeste asiático, o cânon sino-japones e o cano tibetano. Existem mais textos esparsos em sânscrito, mandchu, mongol e em vários dialetos da Ásia central, como tangut.
O budismo pretende que se evite especialmente o amor à mulher, daí derivando a conservação da espécie humana. O que é a extrema expressão do desejo, da vontade de viver e implica o extremo sofrimento humano. Conta a este propósito certa lenda budista que uma famosa e belíssima hetera se apaixonou loucamente por um jovem sequaz de Buda. E tendo-o convidado repetidas vezes para junto de si, o homem budista sempre recusou o convite. Em seguida, por ter consentido um crime, a hetera foi punida por ordem do rei com a mutilação, que a tornou disforme e repugnante, e assim abandonada na lama de um cemitério. Então o jovem budista foi visitá-la. Muito surpreendida, a hetera perguntou-lhe porque não quisera vê-la quando era sã e bonita e a visitava agora que era disforme. O jovem respondeu: “Minha irmã, eu não vim antes junto de ti, atraído pelo amor da voluptuosidade, mas venho agora para conhecer a verdadeira natureza daquele corpo miserável que faz o prazer do homem”. E depois a consolou na paz de Buda. Veja mais aqui, aqui e aqui.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
COURTILIER, Gaston. As Antigas Civilizações da Índia . Rio de Janeiro Editions Ferni, 1978.
JAIN, Jagdish Chandra. Jainismo : vida e obra de mahavira vardhamana / Jagdish Chandra Jain, Mahavira Vardhamana. São Paulo : Palas Athena, 1982.
PADOVANI, Umberto; CASTAGNOLA, Luis. Historia da filosofia.São Paulo: Melhoramentos, 1978.
PIAZZA, Waldomiro. Religiões da Humanidade. São Paulo: Loyola, 1988.
WILGES, Irineu. Cultura religiosa. As religiões no mundo. Petrópolis: Vozes, 1987.




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