quinta-feira, julho 03, 2014

LOUISA LAWSON, STANISLAVSKI, MIDDLEBROOK, THORNTON WILDER & DIDEROT

 

CUSPINDO ARANZEL ÀS TAQUILALIAS... - Naquela manhã o Sol espreguiçava adormecido sobre os lençóis de nuvens espessas, muitas delas entupidas de tão escuras, ventania passando. Se era um sinal, nem adivinhava. O que me perturbava se não sonhei nada ou nem lembrava, algo bulia dentro de mim. Medo? Só da ruindade humana: gente que tem um estranho e perverso gozo de torturar os outros, pezunhar, pisotear. Bate fundo na indignação! Afora isso, o momento que apronte das suas preu me arrepiar, suar frio e bater biela, até arranjar um jeito de passar sebo nos cambitos pra não abrir da vela. Só me dividia entre ter de levantar e manter-me desfadigado embolando dum lado pra outro na cama, embatucado com a inação. Pra falar a verdade: estava era cansado de dar murros em ponta de facas, de pelejar lá e loa e resultado algum por benesse. É ruim demais acordar sem ter um mínimo de expectação e ter de esperar por um milagre que jamais acontecerá. Restava os ossos incomodando e já prevendo o esqueleto cansado de guerra, querendo mais nada que não fosse um aconchego qualquer de mão fêmea dengosa. Só de imaginar a correria esganiçada do povo no trânsito louco, às peitadas e encontrões, mesuras aleivosas, ofensas escondidas no rangido dos dentes abertos, cada um que se aguente nas pregas proctais e seja lá o que deus quiser, ora, ora! Inquieto-me porque a Terra gira desde num sei quando e só cheguei depois no meio do maior pandemônio. Não há nada comparável. A minha vida toda de revestrés trouxe-me algumas lições que desaprendi a cada mudada de vista na direção, porque de quem a gente mais gostava findava de se envultar só pra ver de mãos abanando navios lá longe, sempre assim. E só falando sozinho, coisa de doido! Quase uma mitomania braba! Esse o meu maluco solilóquio quiçá me absolvia porque não adiantaria nada reclamar da falta de sorte ou culpar quem quer que fosse pela minha desajeitada forma de malograr sucessivamente. Afinal um rico é só um picareta bem-sucedido. E quem não leva jeito nem pra enrolar ou levar tudo na lábia ou ponta do dedo, melhor ficar em casa pra não ser engalobado outra e tantas vezes. Não é só coisa de oportunidade ou vocação, nem sei o quê, maior rebuceteio, ora: o cu que aguente o queimor do peido ou inturido rasgando na cagada. Na ausência de ter o que fazer de aproveitável, comecei a rabiscar meu monólogo numas anotações agarranchadas só pra ver se decifrava o que se passou pro que virá. Gastando hora esquadrinhei prós e contras, fiz um risco como se convencionasse um plano cartesiano pra minha birutice: pra direita e acima, o infinito positivo; à esquerda e abaixo, infinito negativo. E eu nunca além do provável, empancado ou caído. Aí tomei pra mim a metáfora do yin e yang, botei a coisa pra rodar como se invocasse a quadridimensionalidade que nem sei além de espaço-tempo; além de cumprimento, largura e altura; além sei lá do que se poderia supor a mais para que tudo girasse veloz e intensamente, a fim de me dar qualquer que fosse a possibilidade de ventura e a me rir com a ideia de que um cheirava o cu do outro, como aquela do controvertido evangelho de Padre Bidião: Deus é uma foda em cadeia. Diga-se de passagem, uma esculhambação boa. Quase risadas, nem tanto. Mas, afrouxava a chatura. Todavia, quando tudo parecia ter mesmo dado o créu, sobrou um epitáfio: aqui jaz. Queria mesmo era estar vivo com todo entusiasmo para novos erros. Até exigindo inclusive o manual de instrução com as especificações técnicas e cósmicas para saber o melhor modo de usar essa minha geringonça de vida. Inesperadamente elevei o astral e mais me ri com uma advertência: você só será feliz de mesmo enquanto não se apaixonar. Na vera. Senão, já era. E que tudo dê no escambau, se quiser. Ôpa! É isso aí. Veja mais aqui, aqui e aqui.


 

DITOS & DESDITOS - Se um sofrimento tinha alguma utilidade, raciocinava, não era para quem sofre. A única maneira pela qual a dor de um indivíduo ganhava significado era através da sua comunicação aos outros. O casamento abre uma conta conjunta no banco de línguas, com 'nós' como moeda, e esse pronome une duas identidades individuais com interesses diferentes no casamento. Pensamento da escritora, biógrafa e professora estadunidense Diane Helen Middlebrook (1939- 2007).

 

ALGUÉM FALOU: - Finalmente compreendi seu “sistema”! -. E o escritor, diretor, pedagogo e ator russo Constantin Stanislavski (1863-1938) respondeu: “Sorte sua, eu ainda não o compreendi inteiramente”. Entre as máximas do mestre do teatro tem outra: “Amar a arte em si, e não a si mesmo na arte”. No seu Sobránie sotchinénii (1954-1961), ele relata seu encontro, em 1934, com a atriz Stella Adler: “Chegou em Paris para falar comigo uma mulher completamente enlouquecida. Eu já a conhecia da América. Era uma atriz muito dotada. Tinha trabalhado no teatro, depois saiu e entrou na escola... para aprender o meu sistema. Não sei o que Boleslávski e Uspenskaia lhe ensinaram na escola, mas quando ela terminou o curso e voltou para o teatro... interpretava pior do que antes. Tomada de pavor, atirou-se contra mim... e gritou: “O senhor acabou comigo! E agora o senhor tem que me salvar! O que é que o senhor fez comigo?” Dizia que o meu método tinha se espalhado pela América e de repente, ela, uma atriz talentosa, tendo estudado segundo o meu sistema, perdera o seu talento. Tive que trabalhar com ela pelo menos para recuperar a reputação do meu sistema”. Ele negava ser um método o seu sistema: “o sistema não é um “livro de culinária”; quando se quer fazer algum prato, basta olhar o índice, abrir a página – e pronto. Não, o sistema é toda uma cultura, dentro da qual é preciso crescer e se educar durante anos e anos. É impossível decorar o sistema, ele deve ser assimilado e digerido de maneira que entre no sangue e na carne do artista. Deve se tornar sua segunda natureza e nele confluir orgânico de uma vez por todas, fazendo-o renascer para o palco.” Veja mais aqui e aqui.

 

DOS TRABALHOS ESTÉTICOS - [...] Um pai perdeu o filho num combate singular: é noite. Um criado, testemunha do combate, vem dar-lhe a notícia. Entra nos aposentos do pai infeliz, que dormia. Anda de lá para cá. O ruído do homem a caminhar o desperta. Ele pergunta quem é. – Sou eu, senhor, responde-lhe o criado com a voz alterada. – E então, o que há? – Nada. – Como, nada? – Não é nada não, senhor. – Não é possível. Estás tremendo, desvias a cabeça, evitas meu olhar. Ainda uma vez, o que há? Quero saber! Fala, eu te ordeno! – Já disse, senhor, que não é nada, responde-lhe de novo o criado, em lágrimas. – Ah! infeliz, exclama o pai, arremetendo da cama em que dormia; estás me enganando. Aconteceu alguma desgraça... Minha mulher morreu? – Não, senhor. – Minha filha? – Não, senhor. – É meu filho, então?... O criado se cala; o pai compreende o silêncio dele; lança-se ao chão, enche de gritos e de dor os seus aposentos. Faz e diz tudo aquilo que o desespero sugere a um pai que perde o filho, única esperança da família. O mesmo homem corre ao quarto da mãe: ela também dormia. Desperta com o ruído das cortinas que se abrem com violência. O que há? pergunta ela. – Senhora, a maior desgraça. É o momento de sermos cristãos. A senhora já não tem filho. – Ah Deus! exclama a mãe aflita. E tomando um Cristo que estava à cabeceira, estreita-o nos braços, nele colando os lábios; seus olhos inundam-se de lágrimas e essas lágrimas inundam seu Deus crucificado. Eis o quadro da mulher piedosa: logo veremos o da esposa terna e da mãe desolada. A uma alma em que a religião domina os movimentos da natureza, é preciso um abalo mais forte para arrancar-lhe as verdadeiras vozes. Entrementes, haviam levado para os aposentos do pai o cadáver do filho; e lá se passava uma cena de desespero, enquanto se fazia uma pantomima de piedade no quarto da mãe. Tu vês como a pantomima e a declamação mudam alternadamente de lugar. Eis aquilo que deve substituir nossos apartes. Mas o momento da reunião das cenas se aproxima. A mãe, conduzida pelo doméstico, avança para os aposentos do marido... Pergunto-me o que aconteceria com o espectador durante esse movimento!... É um esposo, é um pai estendido sobre o cadáver do filho, que vai ferir profundamente os olhos da mãe! Mas ela acaba de atravessar o espaço que separa as duas cenas. Gritos lamentáveis atingem seus ouvidos. Ela vê. Lança-se para trás. A força a abandona e ela cai sem sentimento entre os braços daquele que a acompanha. Logo sua boca se encherá de soluços. Tum verae voces [...]. Trecho extraído da obra Oeuvres esthétiques (Garnier Frères, 1968), do filósofo, dramaturgo e escritor francês Denis Diderot (1713-1784). Já nas Cartas sobre os cegos para uso por aqueles que veem (Abril Cultural, 1979), ele expressa que: [...] Eu suspeitava muito, senhora, que o cego de nascença, a quem Monsieur de Réaumur acaba de operar a catarata, não nos ensinasse aquilo que queríeis saber; mas estava longe de adivinhar que não seria nem culpa dele nem vossa. Solicitei ao seu benfeitor por mim mesmo, por seus melhores amigos, pelos cumprimentos que lhe fiz; não conseguimos obter nada, e o primeiro aparelho será levantado sem vós. Pessoas da mais alta distinção tiveram a honra de partilhar esta recusa com os filósofos; em uma palavra, ele não quis deixar cair o véu a não ser diante de alguns olhos sem consequência. Se estais curiosa de saber por que esse hábil académico fez tão secretamente experiências que não podem ter, segundo vós, um número demasiado grande de testemunhas esclarecidas, responder-vos-ei que as observações de um homem tão célebre necessitam menos de espectadores, quando se fazem, do que de ouvintes, quando estão feitas. Retornei, pois, senhora, ao meu primeiro desígnio, e, forçado a privar-me de uma experiência em que não via quase nada a ganhar para a minha instrução, nem para vossa, mas de que M. de Réaumur tirará sem dúvida melhor proveito, pus-me a filosofar com os meus amigos sobre a importante matéria que constitui seu objeto. Como eu seria feliz, se o relato de um de nossos colóquios pudesse fazer-me as vezes, junto de vós, do espetáculo que eu demasiado levianamente vos havia prometido. [...] É um homem que não carece de bom senso, que muitas pessoas conhecem; que sabe um pouco de química, e que acompanhou, com algum êxito, os cursos de botânica no Jardim do Rei. Nasceu de um pai que professou com aplauso a filosofia na Universidade de Paris. Desfrutava de uma fortuna honesta, com a qual teria facilmente satisfeito os sentidos que lhe restam; mas o gosto pelo prazer arrastou-o na mocidade, abusaram de seus pendores; seus assuntos domésticos atrapalharam-se, e ele retirou-se para uma cidadezinha da província, de onde faz todos os anos uma viagem a Paris. [...] Nosso cego julga muito bem quanto às simetrias. A simetria, que é talvez um problema de pura convenção entre nós, é certamente assim, em muitos aspectos, entre um cego e os que vêem. [...] O nosso cego fala de espelho a todo momento. Acreditais realmente que ele não sabe o que significa a palavra espelho; entretanto, ele nunca colocará um espelho à contraluz. Ele se exprime tão sensatamente como nós sobre as qualidades e os defeitos do órgão que lhe falta; se não liga qualquer ideia aos termos que emprega, leva, pelo menos sobre a maioria dos outros homens, a vantagem de jamais pronunciá-los fora de propósito. Discorre tão bem e de maneira tão justa acerca de tantas coisas que lhe são absolutamente desconhecidas que seu comércio tiraria muito da força a essa indução que todos nós fazemos, sem saber por quê, daquilo que se passa em nós para aquilo que se passa dentro dos outros. [...] Um de nós lembrou-se de indagar do nosso cego se ficaria contente em ter olhos: "Se a curiosidade não me dominasse disse ele, eu preferiria muito mais ter longos braços: parece-me que as minhas mãos me instruiriam melhor do que se passa na lua do que os vossos olhos ou os vossos telescópios; além disso, os olhos cessam de ver mais do que as mãos de tocar. Valeria pois muito mais que me fosse aperfeiçoado o órgão que possuo do que me conceder o que me falta". [...]. Considerado precursor do anarquismo, muitas pérolas lhes são atribuídas: Não pensais que se possa ter nascido tão afortunadamente, que se encontre grande prazer em praticar o bem? Ele criticava o poder absoluto do rei, a improdutividade da nobreza e a tragédia, apresentando um teatro sério que represente a burguesia, em oposição ao teatro clássico, no qual a burguesia era exposta a partir de papéis que a retratavam no patamar do ridículo. Veja mais aqui, aqui, aqui e aqui.

 

LONGA CEIA DE NATAL - [...] Em todo caso, o tempo não passa tão devagar como quando ficamos esperando que nossos filhos cresçam e abracem uma profissão. Eu não quero que o tempo passe mais rápido. Não, muito obrigada. Mas, mãe, o tempo passará tão rápido que mal notarás a minha partida. Eu não posso fazer nada? - Não, minha criança. Só o tempo, só o passar do tempo pode ajudar em alguma coisa, Adeus, meu bem! Não cresça muito rápido, fique só assim, como és agora. O tempo passa realmente muito rápido num país grande e novo como o nosso. Mas na Europa o tempo deve com certeza passar de maneira muito lenta com essa guerra horrível. Eu não posso fazer nada? - Não, não, só o tempo, só o passar do tempo pode ajudar em alguma coisa. O tempo passa tão lento aqui que parece estar parado, isto sim. Por Deus, eu vou ainda a algum lugar onde o tempo realmente passe! Como o tempo passa devagar sem as crianças em casa. Não suporto. Não suporto por mais tempo. [...] São os pensamentos, os pensamentos sobre o que foi e o que poderia ter sido aqui. E a sensação de que nessa casa os anos giram sempre da mesma maneira, como um moinho. [...]. Trechos extraídos da obra The Long Christmas Dinner and Other Plays in One Act (Avon, 1980), do escritor estadunidense Thornton Wilder (1897-1975).

 

UM SONHO - Assim como o amanhecer cinzento começa a brilhar fracamente \ Numa manhã tranquila de verão tive um belo sonho. \ Eu pensei que meu corpo era argila sem suporte, \ E os amigos estavam se preparando para deixar isso de lado, \ Eles ficaram ao lado da minha cama, um deles chorando alto, \ Enquanto dois com dedos hábeis colocaram sobre mim uma mortalha. \ E alguém que me amou e conhecia todos os meus cuidados \ Coloquei flores sobre mim e trançei meu cabelo, \ E murmurou: "Pobre criatura, seus problemas acabaram, \ E aqueles que a irritaram não podem mais irritá-la." \ Então cruzando ternamente as mãos no peito \ Ela me beijou e me abençoou e me deixou descansar. \ As palavras mais gentis apenas sobre mim foram ditas \ E tranquilamente pensei: "É bom estar morto." \ Suspirei de contentamento, tão seguro eu parecia \ - Infelizmente, pelo suspiro! pois baniu meu sonho. Poema da escritora, sufragista e feminista australiana Louisa Lawson (Louisa Albury – 1848-1920). Veja mais aqui.

 

OUTRAS TACADAS MAIS...

 

Curtindo Sinfonietta (1926) do compositor tcheco Leoš Janáček (1854-1928), Wiener Philharmoniker, regente: Sir Charles Mackerras


FRANZ KAFKA – Quando li o romance inacabado O processo, do escritor tcheco Franz Kafka (1993 – 1924), me senti atraído pelo enredo fascinante sobre a condição humana. A trama acontece quando o bancário Josef K é retirado de sua vida normal para ser preso e julgado por um crime que desconhece e nem lhe é explicado, sendo, por fim, condenado por um tribunal misterioso. O fascínio kafkiano da sua obra está caracterizado pelo realismo sóbrio e sereno com que conta as coisas mais extraordinárias. Um fato curioso é que ele jamais se considerou artista nem sua obra como literária, mas como documentos de uma luta sem vitória possível para defender sua integridade pessoal e moral num universo hostil à condição humana. Durante toda vida transcorreu como ilustre desconhecido, obtendo repercussão inesperada depois da sua morte. Tanto que seu último desejo foi de queimar todos os seus manuscritos inéditos. Da obra anoto o curioso que ainda hoje vemos ocorrer: “[...] O senhor está a portar-se pior do que uma criança. Que é que o senhor quer? Julga que pode terminar rapidamente com o seu enorme processo, o seu maldito processo, só por se pôr a discutir conosco, que não passamos de guardas, questões de documentos de identificação e de mandados de captura? Nós somos apenas funcionários subalternos, que pouco ou nada percebem de documentos de identificação e que, neste caso, não têm outra missão a não ser a de vigiá-lo dez horas por dia. É para isso que nos pagam. No entanto, ainda somos capazes de compreender que as altas autoridades, ao serviço das quais estamos, antes de darem uma ordem de prisão, tiram minuciosas informações acerca da pessoa a ser detida e dos motivos da detenção. Assim, não há possibilidades de engano. As nossas autoridades, até onde eu conheço, e os meus conhecimentos não vão além das categorias mais baixas, não são daquelas que andam atrás das culpas das pessoas, mas, como diz a Lei, são forçadas pelos delitos a enviarem-nos a nós, os guardas. É assim a Lei. Como poderá haver enganos? [...] os chefes para quem trabalhamos, antes de ordenarem uma prisão como esta, devem estar devidamente informados das razões que a motivam e da pessoa do preso. Não pode assim haver qualquer engano”. Veja mais aqui.

Imagem: To be or not to be (1982), da pintora e escultora tcheca Anna Chromý.


IBYS MACEIOH – O meu amigo violonista, cantor e compositor alagoano, Ibys Maceioh, é uma das figuras mais talentosas e respeitáveis do cenário musical brasileiro. Na estrada há mais de 30 anos, esse excelente músico vem delineando sua trajetória de norte a sul do país, levando sua música, seus parceiros e sua mensagem fraterna. Hoje é aniversário dele. Daqui, parabéns, mermão! Sucesso procê. Confira nossa homenagem aqui.


KARYME HASS – A trajetória da cantora e compositora paranaense Karyme Hass é composta de três álbuns: estreou com Tempo de gritar, Faces e fases (2003), Amor solene (2008), e Barra de saia (2012). Ela já foi indicada como melhor álbum de engenharia de gravação por seu Barra de saia ao Latin Grammy Awards 2013, teve música incluída como tema de novela e já gravou com grandes músicos, incluindo os elogios do maestro Burt Bacharach pela versão que ela fez duma música dele. Dona duma voz inconfundivelmente bela, Karyme trilha consciente e determinada o seu caminho rumo ao sucesso. Daqui nossos parabéns, feliz aniversário. Confira nossa homenagem pra ela aqui.


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  Imagem: Acervo ArtLAM . Ao som dos álbuns Refúgio (2000), Duas Madrugadas (2005), Eyin Okan (2011), Andata e Ritorno (2014), Retalho...