domingo, agosto 03, 2014

FISHER, IRIS CHANG, MELBA ESCOBAR, VETERANYI, STEPHANIE & ANTÔNIO MIRANDA

 


UMA CANÇÃO DE AMOR PARA AGLAJA – A bela encantadora não teve muito tempo para correr pelas ruas de Bucareste, a infância nômade levou-a por diversos países europeus, americanos e africanos. Foi no picadeiro que ela, desde os três anos de idade, fez seu espetáculo, guardando lembranças de uma família andarilha de artistas circenses, que fugiam da pobreza, da austeridade e de um ditador analfabeto. O padrasto era palhaço e a mãe acrobata - mulher dos cabelos de aço, fizeram dela para malabarismos e dança. Para não morrer de fome foi internada com sua irmã na Suíça.  Abandonada num orfanato, por muito tempo esperou a volta da mãe. Ali abandonada ansiava a mamaliga, que das mãos materna ausente seria seu próprio veneno. Ela a atriz que debutou analfabeta, uma autodidata do alemão para dizer: o lar não está em lugar nenhum, a traição está em toda parte. Ela a dramaturga dedicada à literatura, com sua participação grupo experimental Die Wortepumpe e integrar-se à trupe teatral Die Engelmaschine. Ela a professora das páginas autobiográficas do Warum das Kind in der Polenta kocht... Era seu ato de revolta, como a menina reinventava sua vida e se defendia da degradação e da lenda do menino que é cozido na polenta. Ela e as suas mininarrativas: todo mundo tem água morna no banheiro. e uma geladeira no coração... E a menina desamparada cresceu conversando consigo: Por amor à pobre humanidade sofredora, Deus comerá polenta. Ele próprio é estrangeiro, viajando de país em país. Ele está triste porque tem que recomeçar uma longa viagem... E escapava da velha bruxa que a queria engordar para depois devorá-la, tornando-se uma migrante com suas experiências adversas, longe de casa, sem identidade e tentando se adaptar aos novos domicílios. Relia as páginas do Das Regal der letzten Atemzüge... A melancolia solitária e confinada à própria condição, a morbidez dos laços esgarçados no seu olhar indecifrável tão cheios de empatia e solidariedade. E a energia intensa de seus manuscritos e rascunhos faziam-na uma égua de trabalho: feridas abertas, declarações sombrias e os seus desastres. Nunca foram bens emprestados, mas exclusivamente seus e com a sua intensa vitalidade. Prosseguia radiante entre almas de chantilly com um franzir de lábios, ao mesmo tempo desinibida e tímida, intrépida e apreensiva, assombrada pelas lembranças da infância. Rebelou-se e devotou a viver duzentos ou trezentos anos graciosamente, temendo perder a ousadia e a infantil natureza anárquica. Sozinha ouvia as batidas cardíacas: Meu pai morreu de ausência. Minha mãe vive desamparada. Minha irmã é apenas filha do meu pai. Eu cresci pouco a pouco. E eu não quero filhos... O medo de cair na sarjeta nunca a abandonou. Até o seu ponto de ruptura na ferida interior: perdeu o ar e se afogou quieta como uma nuvem no Lago de Zurique. Tributo à poeta romena Aglaja Veteranyi (1962-2002). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - Uma história é uma mudança de estado... A vida passa sem indicar porquê ou com que propósito, enquanto uma história transmite uma mensagem. É uma realidade polida. Para quem quer escrever, o começo de tudo consiste em desenvolver um critério... Nunca acabamos por nos sentir firmes nas nossas posições. Portanto, os critérios são importantes: é preciso saber do que se gosta... Existe uma relação orgânica entre leitura e escrita... Um leitor pode nunca pensar em escrever, mas o escritor tem um compromisso permanente com a leitura. Pensamento da escritora e jornalista colombiana Melba Escobar, autora dos livros Sonho de Bogotá. A Cidade das Crianças (Códice, 2007), Duermevela (Planeta, 2010) e Johnny e o Mar (Skylight, 2014).

 

ALGUÉM FALOU: Não cheguei onde estou na vida sendo fraca e permitindo que outros, que são fracos, tentassem me 'quebrar'. Estes homens são, na verdade, covardes impotentes que se escondem atrás de um distintivo honroso e não vou parar até que a justiça seja feita. Se você se concentrar demais nos tolos, acabará se tornando um. Pensamento da atriz, modelo e escritora estadunidense Stephanie Adams (1970-2018).

 

FANTASMA DA MINHA VIDA - [...] O lento cancelamento do futuro foi acompanhado por uma deflação de expectativas. Poucos podem acreditar que no próximo ano um disco tão bom como, digamos, Funhouse dos Stooges ou There’s A Riot Goin’ On de Sly Stone será lançado. Ainda menos esperamos o tipo de ruptura provocada pelos Beatles ou pela discoteca. A sensação de atraso, de viver depois da corrida do ouro, é tão onipresente quanto rejeitada. Compare o terreno baldio do momento atual com a fecundidade dos períodos anteriores e você será rapidamente acusado de “nostalgia”. Mas a confiança dos artistas actuais em estilos que foram estabelecidos há muito tempo sugere que o momento actual está dominado por uma nostalgia formal, da qual falaremos mais brevemente. Não é que nada tenha acontecido no período em que se instalou o lento cancelamento do futuro. Pelo contrário, esses trinta anos foram um período de mudanças massivas e traumáticas. No Reino Unido, a eleição de Margaret Thatcher pôs fim aos difíceis compromissos do chamado consenso social do pós-guerra. O programa neoliberal de Thatcher na política foi reforçado por uma reestruturação transnacional da economia capitalista. A mudança para o chamado pós-fordismo – com a globalização, a informatização omnipresente e a precarização do trabalho – resultou numa transformação completa na forma como o trabalho e o lazer eram organizados. Entretanto, nos últimos dez a quinze anos, a Internet e a tecnologia das telecomunicações móveis alteraram a textura da experiência quotidiana de forma irreconhecível. No entanto, talvez por causa de tudo isto, há uma sensação crescente de que a cultura perdeu a capacidade de compreender e articular o presente. Ou pode ser que, num sentido muito importante, não haja mais presente para compreender e articular. [...] A ontologia depressiva é perigosamente sedutora porque, como gêmeo zumbi de uma certa sabedoria filosófica, é meia verdade. À medida que o depressivo se retira das confusões vazias do mundo da vida, ele inadvertidamente se vê em concordância com a condição humana tão meticulosamente diagramada por um filósofo como Spinoza: ele se vê como um consumidor em série de simulações vazias, um viciado viciado em todo tipo de coisas mortificantes. alto, um fantoche de carne das paixões. O depressivo não pode nem mesmo reivindicar o conforto que um paranóico pode desfrutar, pois não consegue acreditar que os cordões estejam sendo puxados por alguém. Sem fluxo, sem conectividade no sistema nervoso do depressivo. [...] O depressivo sente-se isolado do mundo da vida, de modo que a sua própria vida interior congelada – ou morte interior – domina tudo; ao mesmo tempo, ele se sente evacuado, totalmente desnudo, uma concha: não há nada exceto o interior, mas o interior está vazio. Para o depressivo, os hábitos do antigo mundo da vida parecem agora ser, precisamente, um modo de encenação, uma série de gestos de pantomima (“um circo completo com todos os tolos”), que ambos já não são capazes de executar e que não quero mais atuar – não adianta, tudo é uma farsa [...] O capital exige que pareçamos sempre ocupados, mesmo que não haja trabalho para fazer. Se quisermos acreditar no voluntarismo mágico do neoliberalismo, há sempre oportunidades a serem perseguidas ou criadas; qualquer tempo não gasto em agitação e agitação é tempo perdido. Toda a cidade é forçada a uma gigantesca simulação de actividade, a um fanatismo de produtivismo em que nada é realmente produzido, a uma economia feita de ar quente e de delírio brando. [...] O que é suprimido na cultura pós-moderna não é o lado das Trevas, mas sim o lado da Luz. Estamos muito mais confortáveis com demônios do que com anjos. Enquanto o demoníaco parece legal e sexy, o angelical é considerado embaraçoso e sentimental [...] O capital nunca poderá admitir abertamente que é um sistema baseado na rapacidade desumana; o Exterminador do Futuro nunca poderá remover sua máscara humana. [...]. Trechos extraídos da obra Ghosts of My Life: Writings on Depression, Hauntology and Lost Futures (Zero Books, 2014), do filósofo, escritor e professor inglês, Mark Fisher (1968-2017). Veja mais aqui.

 

O PESADELO DE DARWIM – O premiado documentário francês Darwin's Nightmare (2004), escritor e dirigido pelo cineasta austríaco Hubert Sauper, aborda os efeitos sociais e ambientais da intervenção da indústria da pesca no Lago Vitória, na Tanzânia, o maior lago tropical do mundo, considerado como o berço da Humanidade, vivendo o pior pesadelo da globalização. Ocorre que na década de 1960, é introduzida a perca-do-nilo, um peixe predador voraz, no lago como experiência científica. Depois, praticamente todas as populações de peixes indígenas são dizimadas. Desta catástrofe ecológica nasce uma indústria frutuosa, pois a carne branca do enorme peixe é exportada com sucesso em todo o hemisfério norte. Pescadores, políticos, pilotos russos, prostitutas, industriais e comissários europeus são os atores de um drama que ultrapassa as fronteiras do país africano. Com o intenso fluxo comercial entre de aviões, especulações surgem outro tipo de comércio: o comércio de armas.

 

ESTUPRO DE NANQUIN - [...] Quase todas as pessoas têm este potencial para o mal, que só seria desencadeado sob certas circunstâncias sociais perigosas. [...] Olhando para trás, para milénios de história, parece claro que nenhuma raça ou cultura detém o monopólio da crueldade dos tempos de guerra. O verniz da civilização parece ser extremamente tênue – um verniz que pode ser facilmente removido, especialmente pelas tensões da guerra. [...] A violação de Nanquim não penetrou na consciência mundial da mesma forma que o Holocausto ou Hiroshima porque as próprias vítimas permaneceram em silêncio. [...] Aparentemente, alguma peculiaridade da natureza humana permite que até mesmo os mais indescritíveis atos de maldade se tornem banais em poucos minutos, desde que ocorram longe o suficiente para não representarem ameaça pessoal. [...] O espetáculo foi tão repugnante que até os nazistas na cidade ficaram horrorizados, proclamando que o massacre era obra de “máquinas bestiais”. [...] a história notou que a mera concentração de poder no governo é letal – que apenas uma sensação de poder absoluto e incontrolado pode tornar possíveis atrocidades como o Estupro de Nanquim. [...] Alguns até tentaram usar o ópio para cometer suicídio, engolindo grandes doses como veneno. Outros recorreram ao crime para apoiar o seu vício, causando uma onda de banditismo que varreu Nanquim. Depois de criarem condições propícias ao banditismo em Nanquim, os japoneses usaram a epidemia de crimes para justificar a sua ocupação, pregando a necessidade de lei e ordem imperiais. [...]. Trechos extraídos da obra The Rape of Nanking: The Forgotten Holocaust of World War II (Basic Books, 2012), da escritora e jornalista chinesa Iris Chang (1868-2004), narrando o massacre de Nanquim.

 

A ARTE DE ANTONIO MIRANDA

4 DE AGOSTO DE 1940

Nasci atravessado, pelo avesso
E na véspera
- não queria deixar o conforto
Do útero materno.
Enfrentar não queria
A luz exterior
Esperneei gritei berrei
Dias e anos seguidos
No desconsolo
No abandono
No desterro mais cruel
Entregue a mim, sem desejar-me
- nunca perdoarei aquele parte indesejado.

HORIZONTE CERRADO - O primeiro contato que tive com a arte de Antonio Miranda foi no inicio dos anos 2000, quando tive acesso ao seu texto poético-teatral Tu país está feliz, registrando seu trabalho no Poeta do Mês do meu Guia de Poesia. Foi daí que recebi o volume do seu livro Horizonte Cerrado, reunião de contos que muito apreciei, principalmente O chamado, Volta às origens e A revelação, trazendo fatos, coisas e curiosidades do Planalto Central.

OS VÁRIOS EUS (maneirismo literário)

Os meus vários eus
Se desentendem e se ofendem
Em posições irreconciliáveis

Os meus vários eus
Se defendem como podem
Exacerbando as divergências.

Entro em pânico e me recolho
Execrando minha existência
Múltipla e contraditória.
Tento a paz, a indulgência
Mas a confusão se instala
Em minha consciência
Sem qualquer escapatória.

Nem dormindo se apazigua
A guerra, contigua àquela
Atração fatal dos contrários
Que se anulam pela contrafação
- pelos comentários antagônicos
De eus agônicos e arbitrários
De um total desentendimento.

E por falta de melhor argumento
Vão àquela lavra maneirista
Do recurso redivivo
Do “palavra-puxa-palavra”
Do admirável Mario Chamie.

A SENHORA DIRETORA – Um ano depois, tenho a grata satisfação de receber o volume A senhora diretora e outros contos, o qual me deliciei lendo o conto título, Kafka explica, ou seria Freud?, Memórias de adolescente ou as confissões do absurdo e, sobretudo, Memória da pele


SAUDADES DO FUTURO

Tanto quis fazer
E me contive.
Tanto quis ser.
Imaginei-me tantas vezes
Onde nunca estive.

Em menino, era adulto
Sem poder
Para ocupar espaços
Que se/me negavam.

Amores!
Desejei a quantos
E amei tantos
Sem tê-los
(conquantos, portantos)
Por contradizê-los
- eu bem sei.

Temores!
Preferia o impossível.
Projetei-me em situações
Que logo preteria
Por não satisfazer-me.

Insaciável
Pelo não vivido
E almejado
Frustrado pelo que sentia
Ao ter o que havia
Superado.

Vivi antecipadamente
O não acontecido
E relevei
Tantas vezes
Descuidadamente
O que sentia.

Era feliz
E não sabia
- diz o chavão
Em que não cria
Porque – então –
Para mim
A felicidade
Era sempre futura
Em minha
(postiça, intelectual)
Amargura.

DESPERTAR DAS ÁGUAS – Quando recebi o livro Despertar das águas fique supersurpreso. Já conhecia sua poesia, todavia, nesse livro ele se inteirava de forma completa no seu ofício de poeta, repassando tudo, desde o 4 de agosto de 1940 até o último poema do livro, Sobre o infinito de Giordano Bruno. Ao ler Os vários eus (maneirismos literários) parece mais que ele fotografou a minha alma e a mim dedicou o poema. Mas não só isso: Em Saudades do futuro eu estava ali, era eu com todos os eus do poeta. 


METAPOEMA

Tudo, tudo mesmo
Já se disse em poesia
Mas vale dizer de novo.

Não se banha no mesmo
Rio duas vezes, não se
Lê o mesmo poema.

E me descubro em verso
Que já havia esquecido
- eu, ido e revivido.

Escreve-se sempre o
Mesmo poema, que vai
Desta página até nunca.

Este verso e o outro
Que é sempre o mesmo
E o outro, lugar algum.

O mesmo poema é muitos.

MEMÓRIAS INFAMES – No livro Memórias infames ele ataca de primeira com Metapoema – um começo do fim pela pane de Dürrenmatt via dinâmica heraclitiana arrematando Pessoa de suas muitas metas, até chegar na Janela para dentro:


JANELA PARA DENTRO

Pássaro adiantado no tempo
- o inverno anuncia dias calados.
Que me falem de ti, onde andas.
Sem noticias e mensagens.
Animais gregários. Sapatos gastos.

A janela olhando o horizonte,
O horizonte dentro da janela.
Olhando para dentro: sem você.
Quando aportaremos, seguros?
As paredes estalam. Estremecemos.
Nada além disso, é o bastante.

Hora impávida, ensimesmamento.
Deve haver outra saída mais adiante.
Uma chuva letárgica, atrasada
Molha sem pressa, afogando
Por onde passo, sem caminho
- ofegante, buscando sem saber,
Sem saída, descalço – o dia em falso.
Talvez. Deve haver outra saída.

As nuvens espreitam a lo lejos
E me protege a sombra passageira.

TU PAÍS ESTÁ FELIZ - Finalmente tenho acesso ao texto teatral publicado Tu país está feliz, em edição bilíngue da Thesaurus, com apresentação de Anderson Braga Horta e músicas de Xulio Formoso, no qual destaco O mundo está cheio de palavras:


O MUNDO ESTÁ CHEIO DE PALAVRAS

O mundo está cheio de palavras!

Tu consomes pão e palavras:
Democracia, liberdade, temor
Felicidade.

O mundo está cheio de palavras...

E tão somente uma palavra
Uma tão só
Derruba tua coroa
Ou inflama tua garganta.

O mundo está cheio de palavras!


HOMENAGEM – Tudo que trago aqui é muito pouco para se ter uma dimensão da arte desse poeta, escritor, dramaturgo, escultor e professor maranhense radicado em Brasília. Antonio Miranda além de ser quem é, desenvolve um trabalho de difusão cultural e artística por toda América Latina, divulgando e reunindo sua obra no seu sítio que agrega a Poesia Ibero-Americana


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A arte do advogado, escritor, crítico literário, jornalista, dramaturgo, diretor, teatrólogo e tradutor Hermilo Borba Filho (1917-2017) aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

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