terça-feira, janeiro 05, 2016

A MÚSICA DE CLARA SCHUMANN & TODO DIA É DIA DA MULHER



CLARA SCHUMANN (1819- 1896) – A pianista e compositora do Romantismo alemão, Clara Schumann, nascida Clara Josephine Wieck, era filha do professor de piano e canto Friedrich Wieck, e trouxe no sangue essa herança musical, predestinada a se tornar uma pianista destacada pela extraordinária vocação que demonstrava durante os estudos que fez desde os cinco anos de idade. Ao completar nove anos, ela se apresentou publicamente em Leipzig, despertando o seu talento atenção precoce. Aos dez anos de idade conquistou sucesso nos Concerts Gewandhaus, ocasião em que foi ouvida por Goethe. Por esse tempo chegou à cidade um jovem pianista Robert Schumann, que fora ter aulas com Friedrich Wieck. Contava ele com dezenove anos e Clara com 10, e uma grande amizade os envolveu, despertando no jovem artista a maior admiração, tornando-se ele encantado pela menina que se revelava artista nata. Desde então suas afinidades foram completas e juntos, costumavam exercitar, tocando a quatro mãos. Em 1831, ela fez sua primeira turnê por varias cidades da Alemanha e apresentou-se em 1832, em Berlim, Viena e Paris, tornando-se solista no Gewandhaus Concerts, no Concerto de Moscheses em Sol Menor. Sua técnica aprimorava cada vez mais e seu temperamento romântico dava às peças que tocava um encantamento especial. Todos os grandes mestres admiravam Clara que tocou para Paganini. Em 1840, ela se casa com Robert, continuando sua carreira de concertista que atingiu o nível que passou a ser considerada a maior pianista da Europa. Para Robert ela era a verdadeira musa inspiradora e sua interprete ideal e, para ele, compôs Carnaval, os Estudos Sinfônicos, as Cenas Infantis e várias outras maravilhosas peças que ela executava magistralmente. Sua atividade era intensa e todos os grandes centros a reclamavam, realizando turnê a partir de 1842, por toda Europa e Rússia. Ela era a grande divulgadora da obra de Robert, interpretando também peças de Beethoven e Chopin. Seu grande êxito foi a execução do Concerto para piano e orquestra, de Robert Schumann, bem como a 2ª Sinfonia dele, ambas sob a regência de Mendelshon. Nessa época Brahms passou a conviver com o casal, como também a amizade com o grande violinista Joseph Joachim. Depois da morte do marido em 1863, ela dedicou-se ao ensino do piano, tornando-se professora do Conservatório de Frankfurt, no período compreendido entre 1878-1892. Dotada também de força criadora, escreveu grande número de peças para piano,  violino e vários Lieder, inclusive os que compôs em colaboração com Schumann, sob poetas de Rückert. Ela foi uma das mais encantadoras artistas do romantismo musical, tendo uma longa vida e seu nome lembrado ao lado de Robert Schumann e Brahms, vivendo até a idade de 77 anos. Suas principais obras musicais são As quatro polonesas, Op. 1 (1828-30), Études (década de 1830), Valses romantiques, Op. 4 (1833-35), Quatro peças características, Op. 5 (1835-6), Soirées musicales, Op. 6 (1835-6), Scherzo em Dó menor, Op. 14 (1845), Quatre pièces fugitives, Op. 15 (1845), Concerto para piano em lá menor, Op. 7 (1835-6), Scherzo para orquestra (1830-31, perdido) e Piano Trio em Sol menor, Op. 17 (1846), entre outras. 


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