quarta-feira, agosto 31, 2016

MARGARET ATWOOD, ESPINOZA, EDMOND COUCHOT, JACKSON DO PANDEIRO, VICTORIA SELBACH, CORRADINI, ENDEGOR & LEONEL MATTOS


REPENTE QUALQUER JEITO PARA VER COMO É QUE FICA! – Segura a onda que tudo agora é na base do umbigo: se deu, deu; se não deu, é pra ver como é que fica. Eu que não vou nessa. E se vai tocar fogo no circo, saiba de antemão: as consequências são impresíviseis e tudo pode acontecer, inclusive nada. Principalmente se estiver fora da panelinha da corda de algum graúdo guaiamum, aí é preciso ficar atento: nada sai além de farelos da farra dos escolhidos, afora broncas pra bode expiatório. É nessa hora que ou se pula fora ou morre afogado. Saber no que vai dar, ninguém sabe: todo tiro é no escuro - e eu que sou mais que gato escaldado, fico só na coxia me precavendo de culpa perdida que me queiram por carapuça. Hoje até quem não tem nada a ver é quem paga o pato; se for apartar briga, vá precavido: a vítima pode ser quem chega pro deixa disso – desconfie, tramóias e cruzetas a fole. Já vi do muito e sei tão pouco, quase nada: aprendi a ficar na minha, nem oito, nem oitenta, além das medidas e acima, de preferência. Se não der, saio pelas beiradas: nem de lado, nem de banda, escapando. Se for pra passar a limpo, vou firme assumindo todas as responsabilidades, senão pra boi de piranha não há heroísmo, os outros que folgam no óleo de peroba. Já foi o tempo das convicções, hoje reciclo minhas idéias sempre – todo dia administro o volume do lixo. Não tenho nem quero mais certeza alguma, sou interrogações ambulantes, nenhuma resposta e perguntas aos montes – escolho entre as cabíveis e descabidas, quais menos erráticas. Sigo adiante, cruzo caminhos, atravesso encruzilhadas aos pinotes: não há segurança alguma, só se valer do anjo da guarda – se ele não der um cochilo ou sair em férias, considere. Aí, babau. Do contrário, se o sinal estiver fechado, espere a vez dos outros. Quando chegar a sua vez, pouco importa que dê certo ou errado, vá pro tudo ou nada, pro que der e vier. Só conte com o que tem, o resto é conversa fiada. Abra o olho pra tudo e só feche quando quiser saber a verdade. Sorria que de cara feia o mundo está cheínho pela tampa! E se não tiver o que fazer vamos aprumar a conversa & tataritaritatá! © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui

 Curtindo os álbuns – box com 6 cds duplos e 3 simples - Jackson do Pandeiro, o rei do ritmo (Universal) e de uma levada só com o livro homônimo de Fernando Moura e Antônio Vicente (Pão de Açúcar, 2001), revivendo a trajetória e os maios sucessos do grande músico, cantor e compositor Jackson do Pandeiro (1919-1982).

PESQUISA: 
A arte atual continua a se insurgir contra todo tipo de especificidade exclusiva e a se abrir a todas as técnicas, a todos os cruzamentos possíveis entre essas técnicas e a todas as experiências estéticas.
Trecho extraído da obra A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual (EdUFRGS, 2003), do artista digital francês Edmond Couchot que propõe sintetizar a pintura gestual, plástica e cinética no desenvolvimento de uma arte digital ou numérica.

LEITURA 
[...] ele está explicando por que papel higiênico colorido é tão pior do que o branco. Elisabeth sabe que vai ter muito pouco prazer em dormir com ele ou mesmo em fazer a revelaão que foi fazer ali. Talvez nem se dê ao trabalho. Às vezes fica estarrecida com quão longe as pessoas podem ir para enlouquecer. Ela causa espanto a si mesma. [...].
Trecho extraído do romance A vida antes do homem (Rocco, 2005), da premiadíssima escritora e crítica literária canadense Margaret Atwood. Veja mais aqui.

PENSAMENTO DO DIA:
O homem, enquanto é determinado a fazer alguma coisa pelo fato de ter idéias inadequadas, não se pode dizer absolutamente que age por virtude; mas sim, somente enquanto é determinado pelo fato de ter um conhecimento.
Trecho extraído da obra Da servidão humana ou das forças das afecções (Autêntica, 2009), do filósofo racionalista holandês Baruch de Espinoza (1632-1677). Veja mais aqui e aqui.

IMAGEM DO DIA; 
A arte do escultor do rococó veneziano Antonio Corradini (1688-1752).

Veja mais sobre Honoré de Balzac, Erasmo de Roterdã, François Truffaut, Catarina Ribeiro, Vladislav Nagornov, Anna Netrebko, Otto Lingner, Lilith & Camila Diehel, Alienação Social do Trabalho, Fanny Ardant & Sandra Lustosa aqui.

Mais sobre Ovídio, Machado de Assis, Oswald de Andrade, Georges Henri Tribout, Sônia Goulart, Ruy Guerra, Sarah Bernhardt, Julian Mandel, Victor de Aveyron & Célia Lamounier de Araújo aqui.

E mais sobre Eça de Queiroz, Molière, Pietro Ubaldi, Joni Mitchell, Bernardo Bertolucci, Giovanni Battista Tiepolo, Publílio Siro & Thandie Newton aqui e aqui.

DESTAQUE
A arte do fotógrafo Nikolai Endegor.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
Imagem: The Presence, art by Victoria Selbach
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Arte de Leonel Mattos.
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
Veja  aqui e aqui.


terça-feira, agosto 30, 2016

PETER STRAWSON, BARONNE DE STAAL, MARY SHELLEY, SHANIA TWAIN, BEN WEILY, ANNA MIARCZYNSKA, MAGRÃO BZ, FABIO DE BRITO & LIVIA DE LA ROSA


BARULHO DA MISÉRIA – Imagem: arte do grafiteiro Magrão Bz (Anderson Chagas Bezerra). - Ainda é madrugada, o frio pro trampo doendo no toitiço. A cidade dorme e eu acordado sem cochilo na curva ôôôôôô ou no freio de arrumação êêêê; falta muito pro fim da linha, tudo é tão longe pra quem vive de esperança. Voo pendurado, marmita entre os pés e a vida no fim do mês. Quase não durmo, nem dá tempo, tudo é desgraça. E a cada parada o coração nas mãos. Sirenes na barulheira, mãos pra cima na revista: só valho a carteira profissional, mais nada. Os que dormem se assustam comigo quando acordam, valem-se da polícia que nunca tive. O relógio é do contra e veloz quando a hora ameaça atraso. O dia é comprido na labuta pesada, as horas emperram no tempo. Tudo é difícil com revolta geral: xingamentos, assédio moral, constrangimentos pra deixar pra lá. Ao meio dia, logo é de tarde, tão longa quanto uma tortura: chega amanhã antes da hora de largar. O dia todo na cabeça quente e amarga queimando tudo por dentro. À hora do ângelus, até que enfim, alívio de instantes: é hora de voltar e tudo é muito mais longe quanto antes. Aguardente na goela rasgando frustração, boquinha à mesa de arrodeio, o sono fugiu anteontem e não voltou mais. Pra cabeça só a parede ou o chão duro. Quando prego o olho o despertador dispara pra roda viva que só Deus sabe quando parar à hora do óbito. Não há como dormir, o sono suspenso, o cansaço maior que a vitalidade, tudo é triste pra quem sonha alegria: a prestação do mês, as contas de água e de luz, o botijão de gás, a feira pendurada no mercadinho, o aluguel, o fiado no bar, os carões da família: ser gente pra dar jeito. Não há como, o jeito do avesso. Tudo é tão distante de se alcançar: lá vem o Sol e a vida continua sem amanhãs. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui.


Curtindo o álbum Comen on Over (Mercury Records, 1997), da cantora, compositora, escritora e produtora canadense Shania Twain.

PESQUISA: 
 [...] quando investigamos a natureza da significação, ela é capaz de nos fazer esquecer para que existem sentenças. Nós vinculamos a significação com a verdade e a verdade nós a vinculamos, de forma demasiado simples, com as sentenças; e as sentenças pertencem à língua. Mas, enquanto teóricos, não saberemos nada da língua humana se não compreendermos o discurso humano.
Trecho do ensaio Significação e verdade, extraído da obra Escritos lógico-linguísticos (Logic-linguistic papers, 1971 – Abril Cultural, 1979), do filósofo britânico Peter Strawson (1919-2006).

LEITURA 
[...] Mas estes contemporâneos cujas mãos parecem feitas somente para remexer corrosivos em cadinhos e os olhos para olharem através do microscópio, na verdade realizaram milagres. Eles penetram no recôndito da natureza e revelam como ela opera em suas funções mais secretas. Eles galgam o espaço. Descobriram o processo de circulação do sangue e a natureza do ar que respiramos. Adquiriram novos e quase ilimitados poderes. E podem comandar o trovão nos céus, reproduzir nos laboratórios os terremotos e perscrutar o mundo invisível. [...].
Trecho do romance de terror gótico Frankenstein ou o Moderno Prometeu (1818 - Martin Claret, 2009), da escritora britânica Mary Shelley (1797-1851), relatando a história de um estudante de ciências naturais que constrói um monstro no seu laboratório.

PENSAMENTO DO DIA:
A liberdade é incompatível com o amor: um amante é sempre um escravo.
Pensamento da escritora francesa Baronne de Staal – pseudônimo de Marguerite de Launay (1684-1750).

IMAGEM DO DIA; 
A arte do escultor e artista plástico polonês Ben Weily.

Veja mais sobre A arte: instrumento de transformação social, Gandhi, Aleijadinho, Adolphe William Bouguereau, Donald Zolan, Bia Bedran, Bioética & Guy Durand, Elita Afonso Ferreira, Psicodrama, Richard Attenborough & A mulher sem mãos aqui.

DESTAQUE
Com a doçura de sua voz, / Falou-me próximo ao pescoço... / Eu queria concentrar-me, / Mas algo me impedia... / Acho que era sua respiração, / Tão quente, próxima de meus ouvidos... / Me causava arrepios, / Me causava constrangimento. / Tentei acabar com esse embaraço, / Virei-me repentinamente. / Dei de cara com seus lábios, / Tão trêmulos... / Você mordia de leve os lábios inferiores, / Talvez para disfarçar o desequilíbrio... / Eu não podia mais ver tudo isso e calar-me. / Desviei dos seus lábios para os olhos, / A fim de dar-te uma bronca, / Mas estavam tão vibrantes e brilhavam... / Penetravam dentro de mim; / Me deixavam sufocada, / Mal consegui respirar... / Minha situação estava ainda pior... / Olhei novamente seus lábios, / E mais uma vez seus olhos... / E de novo seus olhos, / De novo seus lábios, / Olhos, lábios... / Ai! Um sussurro seu, / Movendo tão lentamente os lábios, / E me forçando a aproximar-me mais / Para ouvir melhor... / E quanto mais perto, mais quente... / Quanto embaraço! Não pude mais. / Foi necessário me desarmar. / O tremor de seus lábios / Me obrigavam a fazer algo... / O penetrar de seus olhos me rendia. / Até que me tocou... / e outra vez, e outra... / E me empurrou contra o seu corpo flamejando... / Com uma força que me impedia de mover-me (E também eu não queria)... / Suas mãos passeavam em minhas costas, / Enquanto suavemente beijava meu pescoço... / Estremeci... Ataquei seus lábios como uma fera selvagem, / E me entreguei aos seus braços, corpo, tudo.../ Você fez-me sua, você mereceu... / E neste momento, ninguém te deseja mais que eu.
Doce Sedução, poema da poeta, cantora, compositora e blogueira Livia De La Rosa, editora do blog Blogando com a Livia.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA

 
A arte da pintora polonesa Anna Miarczynska
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CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Arte/colagem de Fabio de Brito.
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
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segunda-feira, agosto 29, 2016

KAFKA, PERLS, MACHADO, CARMELA GROSS, DISCANTUS, LUBA LUKOVA, PAULO ITO & GUTTUSO


PAPO DE FABOS - Teve um cara aí que disse que o Senado é um hospício! Num sei quem foi, nunca vi mais gordo!Foi mesmo? Bingô. Acertou em cheio! Nada, errou feio. Oxe, errou? Errou, porque pra mim não é um hospício, o Congresso todo é um pandemônio no sentido grego da palavra! Grego? Sim: uma concentração de demônios! Vôte! E num é não? Pra mim é a representação do povo! E o povo o que é? O povo é todo mundo! Nada, tudo uns analfabetos, não sabem votar, tudo uns brucutus! E, por acaso, você não faz parte desse povo? Eu não, sou letrado e não me misturo, tenho consciência e se eu estivesse no poder eu daria um jeito no Brasil! Como e que jeito? Oxe, eu sei como fazer, botava tudo na reta! Como, quem seria seus ministros? Ué, minha família! Comigo é assim: pros meus tudo, pros inimigos o paredão! Eita, isso é nepotismo! E tem melhor que minha família e os meus amigos? Danou-se! Danou-se, nada! Sei escolher os amigos e tenho a melhor e a mais honesta família do mundo! E o resto do povo? E eu sei!?! O povo que se dane, eu resolvendo o meu, o resto que se fôda! Comigo é assim: conversa de broco, ouvidos moucos, meu! Eu sei como dá jeito no Brasil! Ah, tá! Quer dizer que os bons estão com você, o resto não presta! Claro, ora, vê se eu elegi algum desses picaretas! E você votou em quem? Votei em branco, não tenho responsabiliade nenhuma sobre a merdaria que grassa agora! Hum, pra você isso é o certo? Todo dia de eleição, faço a minha parte: comprovo e vou lá, voto em nenhum. A culpa é dos outros que não sabem votar! Ah, isso lhe exime de qualquer responsabilidade, né? É, não faço parte dessa mundiça que não sabe votar! Que coisa!?! Sou feito os gringos do primeiro mundo, sei como fazer, por isso que o Brasil não presta, com um povo desse que nem é gente, um bando de preguiçoso e burro! Destá! E você acha que está certíssimo, né? Mas mudando de conversa, vamos deixar esse povo pra lá, tudo uns imprestáveis. Na verdade preciso de um favor seu! Quando levo nisso? Ué, você é dos meus! Sou cristão: é dando que se recebe! Preciso de um favor! Vamos lá, diga o que é e quanto vai cair de ôia na minha algibeira! Não seja mercenário! Pra mim é assim: santo que não me ajuda pode cair da parede! Ah, assim não dá! Comigo não tem venha nós, o vosso reino, mostre logo dindim preu me animar e comprar a sua briga! Amigo é pra ajudar na lição de Jesus! Ah, não sou igreja pra obrar caridade, amigo é pra acudir o outro, comeu, lavou, deixa pra lá; se gostou, vai de novo até abusar e jogar fora! Moral da história: dito pelo não dito, ficou que o Congresso e todos os poderes da Nação são um pandemônio e o Brasil todo é um hospício, eles não. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui, aqui e aqui.


Curtindo o álbum Hortus Deliciarum (Opus 111 - Hymnaire de Pairis Anonymous, Naïve/1998-2003), do octeto de vozes femininas Discantus, dirigido por Brigitte Lesne com composições da mística monja beneditina, compositora, poeta e dramaturga alemã Hildegard de Bingen (1098-1179), a Sibila do Reno.

PESQUISA: 
Preciso escrever sobre mim mesmo. Eu sou meu laboratório. A privacidade das suas experiências não é minha conhecida, exceto por revelações. Não há ponte entre homem e homem. [...] Eu adivinho e imagino, empatizo e sei lá que mais. Pois estranhos somos, e estranhos ficamos, exceto algumas identidades em que eu e você nos juntamos. Ou melhor ainda, onde você me toca e eu toco você, quando a estranheza se faz familiar. Venha, faça os discursos que quiser. Você fala de si, e não do mundo. Pois há espelhos no lugar da luz e do brilho das janelas. Você vê a si mesmo, e não a nós. Só projeções, livre-se delas. Self mais pobre, recupere aquilo que é apenas seu, torne-se essa projeção, entre nela bem a fundo. O papel dos outros é o seu. Venha, recupere e cresça mais. Assimile o que você negou. Se você odeia algo que existe, isso é você, embora seja triste. Pois você é eu e eu sou você, você odeia em si mesmo, aquilo que você despreza. Você odeia a si mesmo e pensa que odeia a mim. Projeções são a pior coisa. Acabam com você, o deixam cego transformam montinhos em montanhas para justificar seu preconceito. Recupere os sentidos. Veja claro. Observe aquilo que é real, E não aquilo que você pensa.
Trecho extraído da obra Escarafunchando Fritz: dentro e fora da lata de lixo (Summus, 1979), do psicólogo, psicoterapeuta e psiquiatra alemão Friederich Perls (1893-1970). Veja mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

LEITURA 
A imagem do lar emergia continuamente e as lembranças dele o preenchiam. Também lá erguia-se na praça principal uma igreja, cercada em parte por um velho cemitério e este por um muro alto. Só alguns poucos meninos tinham escalado aquele muro, K. também não o havia conseguido. Não era curiosidade o que os movia, o cemitério não tinha mais nenhum segredo para eles, já haviam entrado várias vezes pela pequena porta gradeada, o que queriam era somente conquistar o muro alto e liso. Uma tarde — a praça quieta e vazia estava inundada de luz; quando K. a vira assim, antes ou depois? — ele o conseguiu de uma maneira surpreendentemente fácil; num lugar onde já fora vencido com frequência, ele escalou o muro na primeira tentativa, com uma pequena bandeira entre os dentes. O cascalho ainda rolava debaixo dele quando já estava em cima. Fincou a bandeira, o vento esticou o tecido, ele olhou para baixo e à sua volta, pelo alto dos ombros, em direção à cruz que afundava na terra, ninguém agora era maiordo que ele ali. Por acaso então passou o professor, forçou-o a descer com um olhar irado, na descida K. feriu o joelho, só chegou em casa com esforço, mas ele tinha estado com certeza em cima do muro, o sentimento dessa vitória parecia-lhe na época o suporte para uma longa vida, o que não fora completamente tolo, pois agora, tantos anos depois, vinha ajudá-lo na noite de neve no braço de Barnabás. [...].
Trecho da obra O castelo (Companhia das Letras, 2000), do escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924). Veja mais aqui, aqui e aqui.

PENSAMENTO DO DIA:
[...] Pelo que respeita especialmente à patifaria Panamá [...] Não faltam réus na porcaria Panamá, sejam eles castigados, como merecem. [...] Quando um homem tem a glória de Suez e perpetuo renome, é triste vê-lo metido com papeluchos falsos. [...].
Trecho da crônica de 12 de dezembro de 1892 (M. Jackson Inc, 1938), escrita pelo escritor Machado de Assis (1839-1908). Veja mais aqui.

IMAGEM DO DIA; 
A arte da pintora, escultora, artista visual, desenhista, gravadora, professora e artista multimídia Carmela Gross. Veja mais aqui e aqui.

Veja mais sobre Nascente Poético, Goethe, Martin Heidegger, Victor Assis Brasil, Tônia Carrero, Peter Weir, Man Ray, Giorgio Vasari & Swazi África aqui.

E mais: Edu Lobo, John Locke, Fagundes Varela, David Plante, Jiří Růžek, Oscar Pereira da Silva, Alessandra Negrini, Ana Carolina Lima, A esposa sábia & o Lítero Cultural – Selmo Vasconcellos aqui.

DESTAQUE
A arte do artista de rua Paulo Ito.

CRÔNICA DE AMOR POR ELA
A arte do pintor italiano Renato Guttuso (1911-1987).
Veja aqui e aqui.

CANTARAU: VAMOS APRUMAR A CONVERSA
Injustiça, da designer e artista visual búlgara Luba Lukova.
Recital Musical Tataritaritatá - Fanpage.
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JUDITH BUTLER, EDA AHI, EVA GARCÍA SÁENZ, DAMA DO TEATRO & EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA

  Imagem: Acervo ArtLAM . A música contemporânea possui uma ligação intrínseca com a música do passado; muitas vezes, um passado muito dis...