terça-feira, agosto 12, 2014

MIGUEL TORGA, ALFRED GILBERT, PAT METHENY, ANTONIO CABRAL FILHO, LUCIENE LEMOS & PROGRAMA TATARITARITATÁ.


Imagem: Mother Teaching Child, do escultor e ourives inglês Alfred Gilbert (1854-1934) no Dia Nacional das Artes.

Ouvindo More travel e Secret story do guitarrista de jazz norte-americano Pat Metheny, presentes do meu amigo Luciano Azevedo.

PROGRAMA TATARITARITATÁ – O programa Tataritaritatá que vai ao ar todas terças, a partir das 21 (horário de Brasilia), é comandado pela poeta e radialista Meimei Corrêa na Rádio Cidade, em Minas Gerais. Confira a programação desta terça aqui FESTA DE 32 ANOS – Hoje é dia de festa e o programa Tataritaritatá é totalmente por conta da querida Meimei Corrêa. Hoje tudo é dela: produção, seleção e apresentação do programa. Não posso adiantar muito porque o programa pra mim será surpresa. Apenas, ao que me cabe, só me resta manifestar minha gratidão por esse momento tão especial para mim, tanto a ela, parceira de todas as horas, como a todos que participam desse programa e das manifestações no Baú de Ilusões. SERVIÇO: PROGRAMA TATARITARITATÁ. Hoje, 12 de agosto, a partir das 21hs. Apresentação, produção e seleção musical: Meimei Corrêa. Veja mais do programa aqui. Para conferir toda festa clique aqui e aqui

MIGUEL TORGA - Há alguns anos fui presenteado pela médica e crítica literária alagoana, Cidinha Madeiro, com o livro Miguel Torga: o médico e poeta, do professor Hilton Seda, publicado Kalligrafos (2008), com prefácio  de Mário Viana de Queiroz e epílogo da própria Cidinha Madeiro, reunindo o exercício clinico do Dr. Adolfo Correira da Rocha nos diários de Miguel Torga, a política, a religião e Deus, a convivência do poeta com a doença, tudo recheado com relatos acerca da vida e obra, destacando seus poemas. Desse ótimo livro acerca da vida, trabalho e obra do escritor, dramaturgo e ensaísta português Miguel Torga (1907-1995), destacamos o Réquiem por mim: “Aproxima-se o fim. / E tenho pena de acabar assim, / em vez de natureza consumada. / Ruína humana. / Inválido do corpo / e tolhido da alma./ Morto em todos os órgãos e sentidos. / Longo foi o caminho e desmedidos / os sonhos que nele tive. / Mas ninguém vive / contra as leis do destino / e o destino não quis / que eu me cumprisse como porfiei, / e caísse de pé, num desafio. / Rio feliz a ir de encontro ao mar / desaguar, / e, em largo oceano, eternizar / o seu esplendor torrencial de rio”. Veja mais aqui.


ANTONIO CABRAL FILHO – O poeta mineiro Antonio Cabral Filho é editor do blog do Poeta Cabral e autor dos livros Ecce Homo (1997), Duelo de sombras (1999), Ver...so curto & grosso (2006), Cinza dos ossos (2008), Meus haicais preferidos (2010), entre outros. Entre seus poemas destacamos Revolixão culturar: “Revolixão curturar / todo mundo faz a sua, / é como aquela palavrinha / que a professora pediu ao Juquinha / com apenas duas letrinhas: cu / e quando fiz a minha / não registrei patente / nem direito autoral, / e, sequer almejo royaltes; / não joguei no lixo nada, / nada quebrei nem rasguei, / sequer poemas enfadonhos, / nada queimei na fogueira / das minhas veleidades, /cheias de valores bem pueris; / nenhum livro de Marx,/ Lênin, Gorki, Brecht / ou Maiakovski, / nenhum disco dos Beatles / ou de Elvis Presley / e nem deixei de ouvir As Valquírias / com todo o virtuosismo de Beethoven, / nenhum quadro de Van Gogh / foi parar no porão / nem rasguei os pôsteres / de brigite Bardeaux, / Mao Tsetung, Tchê Guevara, / Jimmy Hendrix, Janis Joplin,; / não fui fazer análise, / só para ser reicheano, / não abdiquei da carne vermelha, / parceira ideológica / de tantos recrutamentos, / e minha coleção de revistas eróticas / não parou de crescer, / desde o Carlos Zéfiro; / sequer dividi os amigos / entre direita e esquerda / nem promovi limpeza étnica / em gueto nenhum / do meu peito apaixonado, / como nunca deixei / a mulher amada / ver navios em cais deserto / só para sentir-me / o homem do futuro... / Também não troquei / a velha calça jeans / do dia anterior / pela farda verde-oliva / do algures dia-seguinte: / É que a minha / revolução cultural / foi de molécula em molécula, / progrediu sem traumas / e tornou-se, tranquilamente, / revolução permanente”.

LUCIENE LEMOS – Conheci o trabalho artístico da cantora e atriz mineira Luciene Lemos no Clube Caiubi de Compositores. Fiquei maravilhado com seu repertório refinado e sua voz grave e potente de vinte e tantos anos de carreira, cantando clássicos em releituras ótimas. Pra quem quiser conferir, veja seu talento aqui.


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