sexta-feira, fevereiro 03, 2012

MATILDE SERAO, VERDAGUER, PETER BROOK, STEICHEN, TIECK, LITERÓTICA & GINOFAGIA

 

A arte da fotógrafa italiana Giorgia Fiorio.

 

GINOFAGIA & AS TRAVESSURAS DO DESEJO NA MANHÃ - A manhã chegara com o calor que nos atiçavam os corpos. Ela, como sempre, ali naquela roupinha curta e sensual deixando quase tudo à mostra. Quanta provocação pra nossa santa libidinagem. Era um decote pronunciado com os seios fartos já pulando fora – ô coisa boa da gente se aninhar. Era o ventre semi-coberto convidando pra safadeza – quanta delícia recolhida em toda esfera pubiana. Era a popa da bundinha empinada para aumentar meu desejo incapaz de se conter diante daquele pódice trepador. Ah, era provocação demais. Para minha maior volúpia, ela se achegava sempre dengosa se esfregando em mim, rebolando aquele seu sesso gostoso e cobiçado no meu pau duro que lhe desejava demais, num remelexo para lá de sacana e manhoso, levantando as vestes para se abanar do calor e pra que eu lhe visse a intimidade afogueada, dedo anular na boca e, vez por outra, apanhando algo imaginário no chão para me mostrar tudo aquilo dela antes escondido, para meu deleite ainda mais safado. Era provocação demais da conta. Não resistindo mais, eu parti pra cima dela lambuzando meu pênis nas suas nádegas reboladeiras, enquanto ela aos requebros mais atiçava e eu amolando os dentes para cravar-lhe a fúria da minha vontade de estraçalhar-lhe todas as suas gostosuras. Foi aí que a empurrei contra a parede, espragatando-a sem saída às minhas investidas, suas costas contra o meu peito, aquele seu saliente poisadeiro remexendo no meu sexo, o meu bafo concupiscente na sua nuca, meu tórax se ajeitando no seu dorso, minhas mãos nas suas ancas passeando por seus flancos até alcançar os seus seios fartos, meu caralho no rego da sua bunda e ela no enleio como quem estava louca para ser possuída por minha loucura sexual. Ao tentar se desvencilhar de mim como quem fuga da minha sanha, segurei seu braço para aprisioná-la ao meu anseio, até se encaminhar insistente para a mesa ali para logo se atrepar nela, de quatro, abrindo as pernas para que eu lhe visse in loco aquela sua intimidade entumescida. - Vem! -, disse-me ela com voz embargada e cheia de sedução. Era loucura demais. Fitei a sua boceta gostosa se espremendo. E mais fascinado fiquei com seu cuzinho ali como que ambos, lá e loa, prontos para minha sevícia. Não me contive e lambi-lhe os lábios vaginais. Ela gemeu fundo e mais requebrou. Enfiei-lhe a língua na cheba que minava louca dos desejos mais aguardados, ela logo fraquejou. Chupei-lhe profundamente até ela desfalecer, encostando os seios na mesa, curvada para pronunciar o concúbito, completamente extasiada pelo cunilingua. Para atiçar-lhe mais propositadamente, enquanto lhe chupava, eu massageava com meu dedo o seu ânus e ela pedia com voz de gozo para eu enfiá-lo adentro. Apenas fiquei acarinhando aquele lindo orifício dela até senti-lo latejando de prazer. E para aumentar a minha vingança, passei-lhe a língua no cuzinho dela arrepiar-se toda. Foi aí que ela quedou mais suplicante por minha intervenção real. Voltei para chupar-lhe a priquita sedenta e requerente, ouvindo-lhe que queria mais e mais que tudo aquilo. E insistia ronronando que queria mais e mais e mais e mais. Não me fiz de indulgente e arrastei-la até a cama, rendida, incendiada. Deitei-lhe. Ela abriu as pernas e estirada, de bruços, fez com me deitasse sobre seu corpo. Minhas mãos então passearam seus pés, pernas, coxas até chegar-lhe ao ventre em brasa e ela se ajeitando para que tudo lhe fosse explorado ali. Estava definitivamente entregue, sem forças, sem condições de rejeitar nada. Deitei-me sobre suas costas, sussurrei safadezas ao seu ouvido mencionando seu nome, respirei apressado bufando na pele do seu pescoço quando notei sua carne toda eriçada. Ela mais inquieta se ajeitando para acomodar melhor meu peso sobre seu corpo, empinando a bunda para que meu pau duro pudesse se enfiar nela. Antes, porém, dei uma picada boa na vagina molhada dela para mais azeitar as metidas. Meti com força o pau na xana dela soltar baixinho um urro gutural de prazer. E saculejei um entra-e-sai ritmado dentro dela, até deixá-la pronta aos milhares de gozos mais retomados. Foi aí que já louca de tesão, fui ardilmente retirando com calma da vagina e me insinuando para botar o caralho devagarzinho acarinhando seu cuzinho, até que ela necessitasse a penetração. Foi quando ela gritou: - Vai! -, nem titubeei, peguei a minha pica toda lambuzada com a babação que expelia, esfreguei melando todo seu cuzinho a fim de facilitar a enfiada, ajeitei devagar, apontei firme e ali entrei lentamente naquele antro de caverna gostosa. Ah, que rabo gostoso!!!!! U-huuuuuuuuu!!!! Eu lavava a jega e lentamente fui introduzindo, milímetro a milímetro, ela facilitando e pedindo para eu botar mais, cada vez mais eu empurrando, lentamente, até que ela sentisse completamente invadida e explorada. Ela logo rebolou para facilitar aquela invasão e eu, lentamente, fiquei movimentando num vaivém vagaroso quando percebi que ela estava manipulando seu pinguelo com as próprias mãos, respirando fundo, a gente se lavando em suor, e eu ia e vinha dentro dela, empurrando com força cada vez maior, tirando e botando, seu gemido aumentando quase aos gritos, eu metendo fundo, empurrando tudo a dizer-lhe: Tome! Tome! Tome! -, e ela mais gemia, - Bota, bota! Vai! -, ronronava, gozava com seu próprio toque, enquanto eu me aprontava para ejacular tudo de meu dentro dela. Ah, que gozada boa!!!!!!! © Luiz Alberto Machado. Veja mais aqui, aqui, aquiaqui.

 


DITOS & DESDITOS: Sempre nos surpreendemos pela quantidade de formas inesperadas que podem surgir dos mesmos elementos, e a tendência humana a refutar isso é uma redução do universo. Cada cultura exprime uma parte diferente de nosso atlas interior: a verdade humana é global, e o teatro é o lugar onde esse quebra-cabeça pode ser reconstituído. O maior guia que conheço no trabalho, a quem escuto todo o tempo, é o tédio. No teatro, o tédio é o diabo, pode surgir a qualquer momento. Posso olhar um ensaio, um exercício e dizer: se me entedio, há uma razão. O teatro é, antes de tudo, vida. É o ponto de partida indispensável, e não há nada mais que possa nos interessar verdadeiramente do que o que faz parte da vida, no sentido mais amplo da palavra. Pensamento do diretor de teatro e cinema britânico Peter Brook. Veja mais aqui e aqui.

 

ALGUÉM FALOU: O uso da arte de médio prazo é, para dizer o mínimo, enganoso, pois é o artista que cria uma obra de arte, não o meio. É o artista da fotografia quem dá forma ao conteúdo de uma síntese de ideias, pensamento, experiência, conhecimento e compreensão. A fotografia registra a gama de sentimentos escritos no rosto humano, a beleza da terra e dos céus que o homem herdou e a riqueza e confusão que o homem criou. É uma força importante para explicar um homem a outro. Todos os outros artistas começam com uma tela em branco, um pedaço de papel que o fotógrafo começa com o produto acabado. Pensamento do fotógrafo e pintor estadunidense Edward Steichen (1879-1973). Veja mais aqui.

 

OUTROS DITOS: Há horas em que o homem está cheio de angústia e revela ao amigo coisas que até aí dissimulou com muito cuidado; a alma sente-se então levada irresistivelmente a comunicar-se toda inteira, a abrir mesmo as suas profundezas íntimas ao amigo, para que cresça a sua amizade por nós. Deveríamos fazer do comum algo de extraordinário e então nos surpreenderíamos descobrindo que está muito perto de nós a fonte de prazer que buscamos em algum lugar distante e difícil. Estamos muitas vezes a ponto de pisar na maravilhosa utopia mas acabamos olhando por cima dela com nosso telescópio. Pensamento do escritor alemão Ludwig Tieck (1773-1853).

 

UMA FLORISTA - [...] Ela não sabia nada, não se lembrava de nada, a não ser de um dia que lhe parecera eterno pela fome que passara. [...] E na rua, junto ao passeio, agonizava um ser inocente, com uma perna esmagada. Agonizava entre os cravos que se lhe espalharam em volta, apertando um contra o peito e segurando na outra mão o seu pãozinho, com o rosto branco e sério, a boca entreaberta, os grandes olhos espantados e dolorosos fixos no céu. [...]. Trecho do conto escrito pela escritora grega Matilde Serao (1856-1927).

 

DOIS POEMAS - PARA UM DETRATOR: Calúnia, detrator, / sua língua de uma espada afiada; / vaias são o meu prazer, / os enforcamentos, minha honra. / Se você não tem espada suficiente, / pegue a tesoura do alfaiate, / você tem que me fazer o vestido / que eu tenho que levar à glória. / A bigorna leva o ferreiro, / para o ourives o cadinho; / você não reclama comigo sobre fogo ou malho / você tem que me fazer a coroa; / uma pérola é todo insulto, / um diamante cada um enfrenta. PRA CIMA! Quinze anos atrás, da varanda acima, eu / vi você no primeiro andar; / você não estava, infelizmente! tais como, velho e pobre, / careca e doente. / Não era sua cama um berço, como agora, / sem travesseiro e lençóis; / você não comeu o sofrimento do seu rosto, / nem tossiu o pó. / O ninho de uma aranha não era, não, o seu arco-íris, / aberto como um campo; / Não roubei suas roupas de frio, / tossi comida e fome. / Pobreza de Jesus tão querida, / que enfadonho a todos! / outras virtudes assustam o olhar, / de vocês já assustam o nome. / A tua escada é de tijolo, era de mármore, / e hoje não se gasta tanto; / até que, na floresta, quando uma árvore cai no chão, / os pássaros vão embora. / E de cima, do primeiro andar, o ninho de seus pais, você / subirá ao segundo, do / qual sairá no dia seguinte, / jogado pelo mar do mundo. / Da escada dos flats, na onda deles, você vai / subindo um a um, / até pegar o telhado para a sua estadia, / não sendo mais alto. / Você domina a cidade da cabeça aos pés, mas / ela não te vê; / ele apenas o vê em um rastro entre as brumas, / observando como os olhos de Deus. / Quem te visita lá em cima? os aurens / que passam cantando, / como os poetas passam pela terra, / corações reconfortantes. / Ontem o Altíssimo também te visitou / nas mãos do sacerdote / e, quando te deu o osso do mais doce amor, / parece que te disse aquela palavra: / "Venha; do mundo, o do sono se bane você, / o coração é muito cruel; mas, / para cima! Se você se afasta da terra, / você se aproxima do céu." Poema do poeta espanhol Jacint Verdaguer (1845-1902). Veja mais aqui.

 


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TATARITARITATÁ: SHOW PÉ-DE-SERRA – Show poético-musical reunindo xotes, baiões e forrós levando no ritmo da sanfona, zabumba & triângulo. Veja o repertório abaixo:

ABERTURA: Tataritaritatá (Vinheta) (Luiz Alberto Machado)

Cantador (Luiz Alberto Machado)

Desnorteio (Luiz Alberto Machado)

Tataritaritatá (martelada) (Luiz Alberto Machado)

Itinerância (Sonekka & Luiz Alberto Machado)

Pura Magia (Santanna o Cantador & Luiz Alberto Machado)

Farra do Biritoaldo (Luiz Alberto Machado)

Abusão (Luiz Gulu de França, Fernando Melo e Luiz Alberto Machado)

Perdi a noção de ser feliz (Félix Porfírio & Luiz Alberto Machado)

Nunca chore por mim (Santana o Cantador & Luiz Alberto Machado)

Confira alguns clipes aqui (Youtube)

TATARITARITATÁ: SHOW DE LUIZ ALBERTO MACHADO & TRIO PÉ-DE-SERRA. Contato: 82  96064436


CRÔNICA DE AMOR POR ELA
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Art by Ísis Nefelibata
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JUDITH BUTLER, EDA AHI, EVA GARCÍA SÁENZ, DAMA DO TEATRO & EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA

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