terça-feira, agosto 27, 2013

CECILIA VICUÑA, VILMA ARÊAS, CRISTINA MENARES, PSICOPATOLOGIA & LITERÓTICA


A arte da coreógrafa, bailarina e pesquisadora Angel Vianna, protagonista do filme "Angel Vianna: Voando com os pés no chão". Veja mais aqui.

 


LITERÓTICA: A GOSTESUDA DA FOTO EM CARNE VIVA – Ela a cobiçada, perseguida e mais que procurada. Agora ali em carne viva diante do meu sexo empunhado como o seu mais servil carrasco. Ela o encara submissa, indefesa e devotada a fazê-lo o altar-microfone a recitar todos os seus desejos mais obscuros, confessando-se súdita contrita e dedicada e se ajeitando toda deusa santa dama genuflexa a segurá-lo acariciantemente e rente aos lábios. A magia de sua pose faz nele a fusão de todos os seus desejos, irresoluta a beijá-lo, lambê-lo, chupá-lo e abocanhá-lo freneticamente descabelada, prontinha para ser executada com a pena fatal de servir-se inteira e plenamente aos meus caprichos vingativos. Aí então eu vou ajeitando-a, deitando-a, devassando-a, estirando-a e desnudando lenta e demoradamente deitada, revirando-a da cabeça aos pés com toques de minhas mãos obscenas e esfregões pornográficos do meu pênis em cada parte de sua carne sacrossanta de putinha mais que desejada. Depois de toda manipulada, a deito com firmeza e carícia de lado, a me acomodar com a oferta do meu sexo babento e inchado à sua boca de gulosa felatriz, enquanto acomodo minha cabeça entre suas coxas, minhas mãos por sua bundinha, meu dedo safado brincando no seu ânus e minha língua degustando de sua vagina para alcançar todas as suas profundidades - enquanto sinto suas línguadas, babadas, sugadas, chupadas no meu pênis agigantado de tesão - e assim mutuamente sorvo ousado e saborosamente o seu gozo orgásmico de zis volúpias. Sirvo-me do transe de sua felação ao cunilíngua, mais que pronta para que eu me mova serelepe para revirá-la, alcança-la por trás, cheirando sua nuca, minhas mãos nos seus seios, sua bundinha rebolando no meu ventre, lambo seu pescoço e percorro com a outra mão sua vagina torrencial para arqueá-la a se debruçar sobre a mesa, pronta para subi-la e me servir como a melhor comida, a maior delícia de todo seu corpo como repasto saboroso, arrancando sua calcinha arreada, deitá-la de bruços para seviciá-la, torturá-la, saboreá-la pernas, coxas, bundinha, costas como se quisesse esquartejá-la a picá-la com meu membro mais ereto que nunca, mais inchado de priapice a retalhá-la em postas, cada parte, cada vão, cada saliência, cada sinuosidade, e ela taradíssima se esfregar na minha carne com seus lábios e sinto sua língua a sobejar-me a pele, enquanto exploro todas as suas entranhas eletrizadas de desejo e revirá-la e tomá-la toda como quem advoga requerendo em todos os níveis da Justiça Universal o completo Usucapião de tudo que é seu - corpo, alma, tudo! - com um Arresto total de tudo que é de si para mim: seus olhos de mar, seu riso de sol, os seios abissais pra onde vou me jogar suicida para enfiar-me entre suas coxas e pernas e ter toda imensidão de seus desejos e prazeres. © Luiz Alberto Machado. Direitos reservados. Veja mais aqui e aqui.

 


DITOS & DESDITOS - O humor é a elegância absoluta do desespero... A relação entre o ético e o estético pode ser resumida na busca formal unida à consciência histórica, que no caso do Brasil tem a ver com as iniqüidades escandalosas de nossa sociedade... O entendimento às vezes passa por caminhos menosexplícitos. Pois não é verdade que às vezes entendemos coisas que não entendemos... Pensamento da escritora Vilma Arêas, autora dos livros Partidas (1976), Aos trancos e relâmpagos (1988, prêmio Jabuti), A terceira perna (1992, prêmio Jabuti), Trouxa frouxa (2000, prêmio União brasileira dos escritores) e Vento sul (2011).

 

ALGUÉM FALOU: Podemos dizer quem somos: nós somos mapuche, Vamos sonhar... Podemos vagar livremente por nossa terra nós somos mapuche vamos andar… viver com a lua falar sem tempo não nos confunda com ideias nós somos mapuche nós iremos viver… Embora hoje eles não ouçam nossos ecos nós somos mapuche não vamos chorar... nós temos vozes nós temos silêncio nós somos mapuche irmãos de espírito sereno nós somos mapuche Vamos sonhar... Poema da escritora chilena Maria Cristina Menares (1914-2012). Veja mais aqui e aqui.

 

IRMANDADE DAS CALÇAS VIAJANTES –[…] Talvez a felicidade não tenha que ser sobre as grandes e abrangentes circunstâncias, sobre ter tudo em sua vida no lugar. Talvez fosse sobre amarrar um monte de pequenos prazeres. De chinelos e assistindo ao concurso de Miss Universo. Comendo um brownie com sorvete de baunilha. Chegar ao nível sete no Dragon Master e saber que faltavam mais vinte níveis. Talvez a felicidade fosse apenas uma questão de pequenos pontos altos - o sinal de trânsito que dizia "Caminhe" no segundo em que você chega lá - e pontos baixos - a coceira na parte de trás do colarinho - que acontecia com todas as pessoas no decorrer do dia. Talvez todos tivessem a mesma quantidade de felicidade a cada dia. talvez não importasse se você era um galã mundialmente famoso ou um nerd dolorido. Talvez não importasse se seu amigo estava possivelmente morrendo. Talvez você tenha acabado de passar por isso. Talvez isso fosse tudo o que você poderia pedir. [...]. Trecho extraído da obra The Sisterhood of the Traveling Pants (Ember, 2003), da escritora estadunidense Ann Brashares. Veja mais aqui e aqui.

 

O CASUAL - A ideia de encontrar o casual como algo que foi cuidadosamente preparado por uma mão anterior que acorrentou suas formas esteticamente para explicar um jardim bagunçado que está no ponto exato de sua desordem, um gesto não consumado, ligeiramente esvoaçante sem saber o que será dele. A indeterminação, a musicalidade do movimento de algumas ervas deixados para si mesmos dourado da secura por causa de uma emoção que seu dono sofreu que costumava negociar tão ternamente do wallflower e agora ele foi embora que tudo cresce e apenas visitar o jardim para deixá-lo definhar. aleatório e primavera tudo está cansado e vive por acaso. Poema da escritora e artista chilena Cecilia Vicuña Ramírez. Veja mais aqui e aqui.

 

PSICOPATOLOGIA & ATENÇÃO – É definida, conforme Paim (1993) como um processo psicológico, mediante o qual concentramos a nossa atividade psíquica sobre o estímulo que a solicita, seja este uma sensação, percepção, representação, afeto ou desejo, a fim de fixar, definir e selecionar as percepções, as representações, os conceitos e elaborar o raciocínio. Não se trata de uma função psíquica autônoma, vez que se encontra vinculada à consciência, representando, com isso a faculdade de concentrar a atividade psíquica sobre determinado objeto. Na atenção, convém destacar a existência de diferentes níveis na atividade, verificando-se a elevação de nível na atividade perceptiva, motora e intelectual, bem como a predominância de um tipo de atividade sobre as demais no mesmo instante, em favor de uma atividade mais ou menos delimitada. Para Dalgalarrondo (2008), a atenção pode ser definida como a direção da consciência, o estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto. Ela se refere ao conjunto de processos psicológicos que torna o ser humano capaz de selecionar, filtrar e organizar as informações em unidades controláveis e significativas. O estado de atenção é um estado com uma claridade especial e um movimento de tensão para frente, no sentido de uma conscientização nova e superior. O campo de atenção é a área que o ato intencional delimita em relação ao restante dos conteúdos da consciência. Distinguem-se, com isso, o campo de objeto e o campo de força. FORMAS DE ATENÇÃO – Para Paim (1993) as formas de atenção são sensorial, motora e intelectual. A atenção sensorial corresponde a uma atividade de espera, mais estática do que dinâmica, como a espera auditiva. A atenção visual é acompanhada de movimentos coordenados dos globos oculares que se dirigem de um ponto a outro, modificando-se a abertura das pupilas e a curvatura do cristalino. Ocorrem outros fenômenos em relação à atenção auditiva e gustativa. Essa atenção dirige-se para percepções claras e nítidas. A atenção motora consiste no aparecimento de movimentos voluntários de uma tensão ao mesmo tempo sensorial e intelectual. A atenção intelectual representa o ato de reflexão, quando necessitamos resolver qualquer problema em que se encontra implicado o raciocínio. Essa atenção dirige-se para produtos do pensamento, da memória, da imaginação. Também existem outras duas formas: a atenção espontânea e a voluntária. A atenção espontânea resulta de uma tendência natural da atividade psíquica a orientar-se espontaneamente para as solicitações sensoriais ou sensitivas ou numa simples fixação espontânea dos fenômenos, sem que nisso intervenha um proposito consciente. Para Dalgalarrondo (2008), a atenção espontânea, que é aquele tipo de atenção suscitado pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto, geralmente está aumentada nos estados mentais em que o indivíduo tem pouco controle voluntário sobre sua atividade mental. A atenção voluntária é aquela que exige certo esforço, no sentido de orientar a atividade psíquica para determinado fim e tem como finalidade a atividade psíquica, permitindo que as representações e os conceitos permaneçam maior ou menor tempo no campo da consciência. A afetividade participa inegavelmente na direção da atenção voluntária. Essa atenção voluntária, para Dalgalarrondo (2008), exprime a concentração ativa e intencional da consciência sobre um objeto. Acrescenta Dalgalarrondo (2008), com relação à direção da atenção, pode-se discriminar duas forma básicas: a atenção externa, projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o mundo exterior ou para o corpo, geralmente de natureza mais sensorial, utilizando os órgãos dos sentidos. Difere-se da atenção interna, que se volta para os processos mentais do próprio indivíduo. É uma atenção mais reflexiva, introspectiva e meditativa. Em relação à amplitude da atenção, há a atenção focal, que se mantém concentrada sobre um campo determinado e relativamente delimitado e restrito da consciência, em contraposição à atenção dispersa, que não se concentra em um campo determinado, espalhando-se de modo menos delimitado. QUALIDADES DA ATENÇÃO – Paim (1993) destaca duas qualidade na atenção: tenacidade e vigilância. A tenacidade é a propriedade de manter a atenção orientada de modo permanente em determinado sentido. Dalgalarrondo (2008) entende que a tenacidade consiste na capacidade do indivíduo de fixar sua atenção sobre determinada área ou objeto. Na tenacidade, a atenção se prende a certo estímulo, fixando-se sobre ele. A vigilância é a possibilidade de desviar a atenção para um novo objeto, especialmente para um estímulo do meio externo. Para Dalgalarrondo (2008), a vigilância é definida como a qualidade da atenção que permite ao indivíduo mudar seu foco de um objeto para outro. ASPECTOS BÁSICOS DA ATENÇÃO – Dalgalarrondo (2008) subdivide-se a atenção em quatro aspectos básicos: 1. Capacidade e foco de atenção; 2. Atenção seletiva; 3. Seleção de resposta e controle executivo; 4. Atenção constante ou sustentada. ALTERAÇÕES DA ATENÇÃO – Paim (1993) assinala que as alterações da atenção desempenham importante papel no processo de conhecimento, vez que decorrem de deturpações de outras funções das quais depende o funcionamento normal da atenção. A fadiga, os estados tóxicos e diversos estados patológicos determinam uma capacidade de concentrar a atenção. Sob a influência de terminados alimentos, de bebidas alcoólicas e de substâncias farmacológicas, a atenção pode experimentar alterações em seu rendimento, estimulando ou diminuindo sua eficiências. A distração é uma incapacidade quase completa de fixar a atenção. Para Dalgalarrondo (2008), a distração é um sinal, não de déficit propriamente, mas de superconcentração ativa da atenção sobre determinados conteúdos ou objetos, com a inibição de tudo o mais. Há, nesse sentido, certa hipertenacidade e hipovigilância. A distrabilidade é a incessante flutuação da atenção entre diversos objetos, quando se observa a diminuição da atenção voluntária e a conservação da espontânea. Assim, a distraibilidade é, ao contrário da distração, um estado patológico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária, com dificuldade ou incapacidade para fixar-se ou deter-se em qualquer coisa que implique esforço produtivo. A hiperprosexia é o aumento quantitativo da atenção, referindo-se a uma superatividade da atenção espontânea, caracterizando-se por uma extrema habilidade de atenção, que leva o individuo a atender, simultaneamente, às mais variadas impressões sensoriais, sem que fixe a atenção sobre um objeto determinado. Para Dalgalarrondo (2008) a hiperprosexia consiste em um estado da atenção exacerbada, no qual há uma tendência incoercível a obstinar- se, a deter-se indefinidamente sobre certos objetos com surpreendente infatigabilidade. A hipoprosesxia consiste no enfraquecimento acentuado da atenção em todos os seus aspectos, observada nos estados infecciosos acompanhados de obnubilação da consciência, na embriaguês alcoólica aguda, em casos de transtornos mentais tóxicos, na amência e em certas reações vivenciais anormais.  A aprosexia é a falta absoluta de atenção, dependendo esse tipo de transtorno de acentuada deficiência intelectual ou de inibição cortical. Esse estado difere da insuficiente capacidade de concentração de origem afetiva e das manifestações de negativismo esquizofrênico. Observa-se a aprosexia na amência, no estupor e nos estados demenciais. Para Dalgalarrondo (2008), denomina-se aprosexia a total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos utilizados. Destaca Dalgalarrondo (2008) que no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), há dificuldade marcante de prestar atenção a estímulos internos e externos, pois o paciente, geralmente criança ou adolescente, tem a capacidade prejudicada em organizar e completar tarefas, assim como relutância em controlar seus comportamentos e impulsos. Pacientes com TDAH revelam, em estudos de imagem cerebral, alterações no sistema frontal. A atenção constante prejudicada parece ser um aspecto primário e central dessa condição. A dificuldade é maior quando se faz necessário um estado de vigilância para detectar informação infrequente, sobretudo quanto tal informação não é motivacionalmente importante para o sujeito. Crianças com TDAH têm prejuízo relacionado à filtragem de estímulos irrelevantes à tarefa (embora seja questionável se a filtragem atencional é ou não o principal problema das pessoas com TDAH). Veja mais aqui.

REFERÊNCIAS
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2008.
PAIM, Isaías. Curso de psicopatologia. São Paulo: EPU, 1993.

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – Para realizar um trabalho acadêmico analisando a ética e a responsabilidade do funcionalismo público mediante os crimes previstos na legislação penal contra a administração pública, faz-se necessário efetuar uma abordagem por meio de uma revisão da literatura sobre os confeitos e definições para fundamentação teórica, bem como uma abordagem histórica a respeito do tema, os princípios constitucionais da administração pública, poderes e deveres do administrador, dos crimes previstos contra a administração pública, da Lei de Responsabilidade Fiscal, das penalidades na improbidade, condutas ilícitas e criminosas, a moralidade e a ética na gestão pública. Veja mais aqui, aqui e aqui.

PSICODRAMA – O livro Psicodrama: descolonizando o imaginário (Plexus, 1997), de Alfredo Naffah Neto, trata sobre o que é psicodrama, da espontaneidade e seu núcleo constituinte, da criatividade e do ato-criador, Socionomia como convergência e síntese do projeto de Moreno, da posição sociométrica e sociodinamica, entre outros assuntos. Veja mais aqui e aqui.


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